Secretariado
Já se especulam nomes para compor o secretariado de João Doria no governo de São Paulo. Pelo menos três nomes da região são lembrados como prováveis indicados. O deputado federal eleito pelo DEM, Geninho Zuliani, ex-prefeito de Olímpia, é o mais cotado para a secretaria da Habitação, pasta que foi ocupada por Rodrigo Garcia, padrinho político de Geninho.
Outros
Em Rio Preto, nos meios políticos, outro nome lembrado para o secretariado é o de Eleuses Paiva (PSD), vice-prefeito de Rio Preto, que não conseguiu se eleger deputado federal. Como médico e ativo integrante do bloco de apoio político na campanha vitoriosa de João Doria, o nome dele é apontado até para assumir a Secretaria da Saúde.
Rodrigo
Todavia, de cada 10 líderes da campanha de Dória, 10 apostam que o vice-governador Rodrigo Garcia, pela sua influência decisiva no pleito eleitoral, não será apenas vice-governador. Todos creem que ele vai assumir uma secretaria. Aliás, já coordena a campanha de transição do atual governo.
Carlão
Entre as especulações, conforme noticiamos ontem, rola também o nome do deputado Carlão Pignatari como eventual indicado para uma secretaria de governo. Ele próprio desconversa, mas existe zum-zum neste sentido. Com os nomes acima lembrados pode-se dizer que a região noroeste paulista tende a ser expressiva na formação do novo governo paulista.
Pinato
Se hoje existe uma enorme preocupação de prefeitos que abertamente declararam apoio para Márcio França, que perdeu a eleição, pior ainda é situação do deputado federal Fausto Pinato, de Fernandópolis. Ele abandonou João Doria no meio da campanha do segundo turno, assumindo apoio total ao adversário. Ficou mal na fita.
A bronca
Quem teria batido de frente com Fausto Pinato é o partido Democrata, de Rodrigo Garcia. Tudo por causa do deputado eleito Geninho Zuliani, de quem Pinato pegou bronca exatamente por ser o protegido de Rodrigo. Dizem que Geninho amargou perseguição do deputado de Fernandópolis.
Cartão vermelho
Consta que no primeiro turno das eleições, em ato de campanha em Jales, Geninho foi impedido de comparecer por imposição de Fausto Pinato. O caso criou um mal-estar porque o prefeito da cidade, o Fla, é do DEM, afilhado de Rodrigo e muito amigo de Geninho. Pinato bateu o pé: esse não!
O prazo
Dia 6 próximo esgota-se o prazo para os candidatos que disputaram a eleição deste ano para apresentar o balanço de prestação final de gastos de campanha. Os dados serão divulgados na internet, no site do TSE.
Doação
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) divulgou na terça-feira que vai doar a sobra de arrecadação de sua campanha para a Santa Casa de Juiz de Fora, que o atendeu depois da facada que sofreu durante a campanha naquela cidade.
Luto
A morte de dona Vina, viúva do saudoso vereador Viana Filho, ensejou em seu velório o encontro de alguns dos antigos políticos da cidade. Ela era filha do primeiro prefeito eleito de Votuporanga, João Gonçalves Leite, e casou-se com o jornalista Viana Filho, um dos mais combativos vereadores de Votuporanga. Era testemunha ocular da nossa história política.
Encontro
Revivendo lampejos da história da cidade, numa roda de amigos, estavam o professor Waldemar Delavale, Paulo Rapassi e Jaime Gil. Lembravam da Rádio Piratininga (extinta nos anos 70) que era gerenciada pelo famoso Jota Hawilla. Segundo eles, numa ocasião, o Hawilla se envolveu numa confusão e precisou sair do prédio pela janela. Essa história nunca foi contada. Eles contam o porquê.
Delegado geral
Entre as autoridades presentes no velório de dona Vina estava o seu neto, dr. Rogério Galoro, delegado geral da Polícia Federal em Brasília. Ele comentou que o momento é de muito trabalho para a sua área, num encontro com os vereadores Mehde Meidão, Osmair Ferrari, Marcelo Coienca e Vilmar da Farmácia.
De saída:
O vereador Vilmar da Farmácia é corajoso. Olhando para o homem, lembrou que era ele quem dava injeção no traseiro do delegado geral da Polícia Federal. O dr. Rogério deu uma risadinha e desconversou, dizendo que naquele tempo os medicamentos eram mais injetáveis que nos dias atuais. Quem estava na roda achou que o Vilmar se arriscou e não deveria ter se identificado daquela forma.