Sem barulho
Diminuiu sensivelmente o espocar de fogos na virada do ano. Cresce o movimento que requer respeito aos animais. Em muitos lugares, principalmente onde houve espetáculos pirotécnicos patrocinados pelo poder público, a determinação foi de que se utilizassem fogos que proporcionassem espetáculos visuais, e não de estrondo.
Proibido
Em Rio Preto, por exemplo, já tramita na Câmara Municipal projeto de lei que proíbe o estouro de fogos de artifícios. A queima de fogos tradicional na represa, neste ano, já obedeceu a esse critério e foi apenas de cores e formas, sem zumbido que pudesse prejudicar os animais.
Aqui,
Pelo que se observou, o número de fogos em Votuporanga, costumeiros na virada do ano, diminuiu muito em relação a anos anteriores. Por outro lado, a Prefeitura há muito já não se faz festa popular no réveillon.
A bronca da posse
Em nota que está viralizando na internet, a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, não poupa críticas às condições de trabalho oferecidas aos jornalistas na cobertura da posse do presidente Jair Bolsonaro. Ela relata o trabalho da imprensa num texto que deu como título “Um dia de cão”.
Experiência
A jornalista, que também se intitula como “veterana”, conta que o trabalho começou em ônibus lotado pela manhã para uma cobertura marcada para o período da tarde. E lamenta até o espaço dedicado aos jornalistas que ela chama de “cercadinho”, além do tratamento recebido dos organizadores do evento de forma até grosseira, classificou.
A resposta
Willian Bonner, no encerramento do Jornal Nacional, de terça-feira, após exibir a reportagem da Globo sobre a posse de Bolsonaro, encerrou congratulando “não apenas com a nossa equipe da Globo, mas todos os jornalistas que estiveram presentes na cobertura da posse”, enaltecendo os profissionais brasileiros. Deu-se a impressão de uma indireta no cerimonial do palácio.
O troco
Pelo WhatsApp já pintou a defesa do cerimonial e sobrou para Mônica Bergamo. O troco, em forma de resposta, sustenta que Mônica “é uma petista de carteirinha” e que em outras oportunidades ela não fez defesa de jornalistas, quando, por exemplo, Ciro Gomes partiu para a agressão a um colega de imprensa, entre outras ponderações.
João Doria
Mas não foi só em Brasília que a posse deu o que falar. Em São Paulo, o governador eleito João Doria, no seu discurso de posse, fez críticas abertas ao seu partido, o PSDB. E mais: acenou que tem pretensões de concorrer à presidência da República em 2022. O homem é ambicioso.
Ausente
A ausência sentida na posse de João Doria, no governo de São Paulo, foi de Geraldo Alckmin. Este tinha dois motivos especiais para prestigiar o ato. Primeiro que ele é o ex-governador de SP; e segundo que é o presidente nacional do partido de Doria, o PSDB. A sua ausência deixou claro que sobraram mágoas e rancores da eleição passada.