Laranjão
O fechamento da loja de Votuporanga, da rede Laranjão de Supermercados, foi uma grande baixa para o nosso comércio. Todavia, não causou surpresa, porque havia sinais evidentes de que as coisas não iam bem com a filial local. A empolgação da sua abertura durou pouco tempo.
O mercado
O que se questiona hoje é se a cidade comporta o número de lojas de supermercados existentes. Num passado recente, o ex-prefeito Junior Marão foi muito cobrado porque havia na cidade apenas duas redes: o Santa Cruz e o Porecatu. O ex-prefeito facilitou a vinda da rede Proença para acabar o assunto que as duas marcas eram favorecidas.
A potência
O supermercado Santa Cruz, com uma rede de quatro lojas em pontos diferentes da cidade, mais o grupo Porecatu, com três lojas bem-estruturadas e modernas, são dirigidas por empresários locais e que criaram raízes na cidade. O Porecatu avançou e hoje detém seis lojas em Rio Preto. Porecatu e Santa Cruz tem raízes na cidade.
Proença
O Proença soube ocupar o seu espaço. Abriu a sua loja num ponto estratégico e mostrou poder de concorrência. A rede escalou uma direção eficiente e ativa para a loja de Votuporanga e o resultado, segundo consta, é dos mais promissores, superando todas as suas metas. Hoje o Proença está consolidado na cidade pela sua enorme clientela.
O desafio
Num cenário, como exposto acima, o Laranjão encontrou uma concorrência acirrada e de alto nível. Embora, com as suas instalações em ponto nobre (no espaço do velho estádio “Plínio Marin”), o Laranjão não resistiu a competição de mercado e “jogou a toalha”. É uma pena porque Votuporanga perde uma fonte de emprego. Contudo, o espaço está aberto para novos empreendimentos.
Futebol
Mudando de assunto, a quarta-feira é de futebol em Votupo-ranga. A rotina do dia normal de trabalho tende a ser “quebrada” no final da tarde pelos amantes do “jogo bem jogado”. O C. A. Votuporanguense faz a sua segunda partida oficial do ano. É a sua estreia em casa, depois do empate com o Juventus, na capital.
Atibaia
O adversário de hoje já aprendeu o caminho de Votuporanga. No final do ano passado, pela Copa Paulista, a Alvinegra enfrentou duas vezes na Arena o time de Atibaia e outra em campo do adversário. No último jogo, o CAV arrasou e fez 3 a 0, o que lhe garantiu a disputa do título. O Atibaia hoje volta até um pouco assustado pelo revés dos últimos jogos, mas vai tentar dar o troco.
Apoio
O treinador Eduardo Souza, do CAV, tem dito que não pode perder a chance de fazer os três pontos dentro de casa. Daí a certeza de que na partida desta tarde o time local vai em busca da vitória a todo custo.
Política
Em Tanabi, o vereador Fabrício Missena (PP) protocolou requerimento na Prefeitura para pedir que moradores do município, prejudicados com a falta d’água, tenham descontos na conta daquele mês. O prefeito Norair Silveira deu explicações sobre o desabastecimento e chamou o vereador de demagogo.
Uber
Em Catanduva, a Câmara Municipal aprovou projeto de autoria do prefeito Afonso Machione (PSB), em sessão extraordinária, na última sexta-feira, que regulamenta o serviço de Uber no município. A proposta prevê que motorista de Uber não pode ter antecedentes criminais e devem fazer inscrição na Prefeitura para trabalhar.
Turismo
Em vídeo que está viralizando na internet, o presidente Jair Bolsonaro discursa em Davos, na Suíça, no Fórum Econômico Mundial. Na sua fala, Bolsonaro fala da sua eleição, da mudança política, convida investidores para o Brasil e destaca as belezas naturais das nossas praias, cidades, floresta amazônica e pantanal, para atrair turistas.
Cada um na dele
Em São Paulo, o governador interino Rodrigo Garcia (DEM) preferiu ficar no seu próprio gabinete ao substituir João Doria, que viajou para a Suíça. Em Brasília, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, também não quis sentar na cadeira de Jair Bolsonaro. O presidente e o governador de SP participam do Fórum Econômico Mundial.
De saída:
Está proibido no território paulista o uso de máscaras em manifestações. A medida foi publicada no Diário Oficial de sábado, dia 19. O governador João Doria explica em nota que “o objetivo é coibir as ações dos “black blocs”, que, cobrindo o rosto com máscaras, se infiltram em protestos para ferir pessoas e causar atos de vandalismo e depredação de patrimônios públicos e privados”.
