O preço
O cardápio de segunda-feira passada na sessão da Câmara Municipal foi o preço de combustíveis. Votuporanga tem postos de revenda de petróleo de fazer inveja. São postos amplos, limpos, bem-iluminados e com excelentes lojas de conveniência. O problema é o preço do combustível.
A luta
Que os vereadores, pressionados pela população, estão chiando quanto ao preço do combustível, não é de hoje. Nas legislaturas anteriores, a chiadeira foi a mesma. Infelizmente é gritar no deserto (ninguém ouve e não há repercussão). Diante disso, infelizmente, cresce o número de pessoas que se dizem abastecer seus veículos pela região. É uma pena. Uma marca triste para a cidade.
Curioso
O que deixa muita gente intrigada é de que o setor de revenda de combustível é constituído por diferentes empresários do ramo. Isso, normalmente, deveria gerar uma concorrência. Todavia, os preços são equilibrados para cima e a concorrência, de fato, são os postos de combustíveis na região. O que, aparentemente, ninguém se importa.
Supermercados
Nunca é demais lembrar que num passado ainda recente a população cobrava do poder público um novo supermercado. Dizia-se na época que Votuporanga tinha apenas duas redes: Santa Cruz e Porecatu. A queixa levou o ex-prefeito Junior Marão a oferecer vantagens para a instalação do supermercado Proença. Agora a queixa é outra: os postos de combustíveis.
Visita
Mudando de assunto, revendo amigos, em visita ao nosso jornal, na tarde de ontem, o advogado Antonio Trombone. Hoje gozando a sua merecida aposentadoria, Trombone faz parte de um grupo de profissionais da área jurídica que marcou época na cidade. Ele também sempre teve uma atuação destacada nos movimentos da igreja católica.
O amigo dos freis
Trombone é um dos remanescentes dos marianinhos (membros da Congregação Mariana) ainda da antiga igreja central de Votuporanga. Ele é testemunha ocular de todas as etapas de construção da hoje imponente Catedral Nossa Sra. Aparecida. É muito bom conversar com ele sobre a história de progresso da nossa terra. É uma testemunha ocular de tudo.
Luto
A população mais antiga da cidade ficou consternada nesta semana com a morte do conhecido agrônomo Antonio Carvalho. Membro histórico do Rotary Clube e atuante em todos os movimentos que marcaram o desenvolvimento de Votuporanga. Carvalho sempre contava que chegou aqui em 1952 para uma rápida visita técnica no setor agrícola e se apaixonou pela cidade.
A comitiva
Fica também na lembrança, a presença do dr. Antonio Carvalho nas famosas comitivas formadas pelo prefeito Nabuco ao palácio do governo em São Paulo. O prefeito tinha como tática levar as principais lideranças da cidade para acompanhá-lo nas reivindicações. Carvalho era lembrado como um dos líderes do setor agrícola que era tão produtivo naqueles tempos.
Almino Afonso
Nesta semana, a Assembleia Legislativa de SP prestou uma homenagem ao ex-vice-governador Almino Afonso, que ocupou o cargo no governo de Orestes Quércia. Em 1990, ele era o mais cotado do partido em evidência, o MDB, para suceder Quércia. Mas o então governador sacou um nome novo e elegeu Luiz Antonio Fleury Filho, contrariando as lideranças partidárias da época. Fleury foi o eleito pela força do Quércia.
Amigo de Pozzobon
Almino Afonso que foi uma das bandeiras políticas de São Paulo esteve algumas vezes em Votuporanga. Ele reconhecia com amizade sincera o então prefeito de Votuporanga Mário Pozzobon. Dizia-se que eles foram aliados políticos na oposição no tempo da ditadura militar, juntos no MDB contra a Arena.
Brasil Livre
Rio Preto prepara oba-oba para receber neste sábado as estrelas do Movimento Brasil Livre (MBL) para um congresso. Estão confirmados os deputados Arthur do Val (Mamãe Falei) e Kim Kataguiri, ambos do DEM. Ainda são esperados os deputados Luiz Phillipe de Orleans e Bragança (PSL-SP), membro da família real brasileira, além do policial federal Jean Ronaldo Schmidt. O convite para o congresso custa R$ 50.
Pegou mal
Em Tanabi não se fala em outra coisa a não ser a arquibancada que o prefeito mandou construir na quadra da escola do bairro de Ecatu. Tudo isso por uma razão muito simples: é que os assentos ficam fora da área coberta da quadra, no sol ou na chuva.
E mais:
Na arquibancada, da quadra da escola de Ecatu, tem um outro inconveniente: parte dos assentos ficam atrás de pilares que sustentam a cobertura da quadra, atrapalhando a visão de quem se sentar perto deles. A engenharia realmente não agrada e o prefeito que autorizou a obra paga o pato.