Repercussão
A coluna política do Diário da Região, assinada pelo jornalista votuporanguense Rogério Castro, registrou na edição de ontem que “o Ministério Público entrou com ação contra o prefeito de Votuporanga, João Dado (SD), e o ex-assessor de gabinete dele Luciano Viana, que é primo do Dado”.
Bloqueio negado
“As denúncias são de atos de improbidade, como uso da máquina pública para atender a interesses próprios. A ação pediu bloqueio de R$ 50 mil do prefeito e de Viana, que foi exonerado na sexta, dia 29. O bloqueio de bens foi negado pela Justiça”.
As causas
“A ação foi proposta a partir de representação de procuradores do município que acusam o prefeito de cortar honorários, determinar a abertura de sindicância contra servidores por críticas ao governo e processos judiciais contra autores de comentários em redes sociais que desagradam Dado”.
A defesa
Sobre Luciano Viana, a coluna assinala que “o assessor foi acusado de usar programa de perdão de dívidas em desacordo com a lei em benefício de um amigo. O prefeito Dado gravou, no fim de semana, vídeo em que negou as acusações contra ele e o primo”, conclui a nota.
Vídeo
A notícia foi assunto nas rodas políticas neste fim de semana. O vídeo de defesa do prefeito Dado, contendo aproximadamente 15 minutos de gravação, foi feito na sexta-feira no começo da noite e ganhou as redes sociais. Luciano Viana tinha viagem agendada e evitou comentar o assunto.
Na rede
Embora o assunto exposto agora pela imprensa em Rio Preto já tenha sido “requentado” nas rodas políticas em Votuporanga no último fim de semana, gera uma expectativa de que tudo seja superado nos próximos dias. Para alguns políticos, o que tinha para acontecer já aconteceu, ou seja, a exoneração do primo do prefeito.
Visita
Passou pela redação para o seu costumeiro cafezinho com os amigos, o nosso colaborador articulista Nasser Gorayb. Este mostra-se preocupado com o momento econômico e diz que para uma maioria do comércio o movimento esperado, com a mudança de governo, ainda não aconteceu. Nasser é um ex-presidente da Associação Comercial.
Faltou gol
Para quem não perdeu nenhum jogo do CAV pela TV Unifev, e com rádio ligado na Cidade FM, a desclassificação da Alvinegra merece uma apurada análise. É o que diz o médico cardiologista Joaquim Figueira da Costa, diretor do grupo Plan Família.
Veja os números
O dr. Joaquim comenta que nos 15 jogos disputados a defesa do CAV tomou 16 gols. Não é uma média ruim. É pouco mais que um gol por jogo. O pecado foi do ataque que marcou apenas 14 gols, ou seja, menos de um por jogo. Para ele, quem fez a diferença, de forma negativa, foram os laterais.
Explico
Na Copa Paulista os laterais da Alvinegra chegavam com mais objetividade ao ataque e cruzavam com precisão para o aproveitamento dos atacantes, fazendo de Bruno Baio o artilheiro pelas bolas alçadas na área. Sem o mesmo aproveitamento dos laterais da Copa Paulista, Bruno Baio não teve, no Campeonato da A-2, o mesmo desempenho como artilheiro.
Valeu
Também na sua análise, o dr. Joaquim palpita que o próprio Alison (volante) que foi um gigante na Copa Paulista, sentiu-se sobrecarregado neste campeonato pela ineficiência dos laterais. De qualquer forma, aponta que o CAV não foi uma decepção. O time teve bons momentos apesar das suas limitações.
Encontro tucano
Mudando de assunto, o PSDB promoveu no sábado passado, em São Paulo, um encontro dirigido aos vereadores tucanos de todo o Estado. Segundo consta, o objetivo é já prepará-los para a eleição municipal de 2020. A informação é de que o encontro contou com 150 participantes. O PSDB em Votuporanga conta com o vereador Silvio Carvalho e o licenciado Douglas Lisboa. Nenhum deles esteve presente.
Serra
O encontro de vereadores tucanos no fim de semana teve a presença do senador José Serra. O votuporanguense Luiz Henrique Fernandes Prado, o Coca, que é coordenador regional do partido, sediado em Rio Preto, fez foto com o Serra.
Economia
Segundo comentários de Coca, o senador Serra avaliou no encontro que “os ex-presidentes Fernando Collor e Dilma Rousseff caíram no conceito popular porque a economia do país estava um desastre”. E arremata: hoje essa mesma economia não dá sinais concretos de recuperação.