Desfile
Uma reunião hoje pela manhã, no Parque da Cultura, vai marcar o inicio dos preparativos para as festividades de aniversário de Votuporanga, no mês de agosto. O encontro vai tratar de detalhes para a realização do desfile cívico do dia 8 de agosto.
Tradição
Com a participação de estudantes, clubes de serviço, entidades de classe e militares, o desfile cívico de 8 de agosto foi resgatado na atual administração do prefeito João Dado. Nos dois últimos anos, o evento na rua Amazonas foi apreciado por um grande público e prestigiado por autoridades. A meta é incrementar ainda mais para os 82 anos de fundação da cidade.
Sabesp
Nada como o tempo para passar. Lembram da investida do então governador Paulo Maluf para o Estado se apropriar da Saev e passar a autarquia para a Sabesp? Na época o governo ofereceu mundos e fundos para o município. Nossas autoridades políticas se mostraram “duros na queda”.
Resistência
O orgulho votuporanguense resistiu o assédio de Maluf para manter o serviço de água e tratamento de esgoto sob o domínio da Prefeitura. O prefeito João Nucci e os vereadores da época recordam cada etapa daquele tumultuado processo. Fernandópolis cedeu. Jales também, entre outros.
O disco virou...
Passado esses quase 50 anos daquele episódio, a situação se inverte, ou seja, o governador João Doria já não sabe mais o que fazer com a Sabesp. O governador admite a privatização do serviço e aposta que a venda da empresa pode render R$ 10 bilhões para os cofres do Estado. Seria um grande negócio.
Para entender:
Está em tramitação no Congresso Nacional projeto para exigir licitação para firmar contrato de concessão do serviço de água e esgoto. Pelas regras atuais, a Sabesp, por ser uma empresa estatal, não precisa se submeter à concorrência.
Se vira nos 30
No que depender do governador João Doria, a Sabesp vai ter que se virar para renovar contratos dos serviços de saneamento dos municípios paulistas. Na nossa região, a grande maioria dos municípios hoje são atendidos pela estatal. Essa tendência, no conceito do governador, está com os dias contados.
E mais...
Alguns dos municípios que cederam os serviços de água e esgoto para o Estado já tiveram os seus contratos de concessão renovados. E para renovação, os prefeitos contrapuseram condições com pedidos de obras que vão além de saneamento básico. A maioria foi atendida. Com o Doria a situação é diferente.
Aleluia
Por essas e outras, louva-se a iniciativa do prefeito Nucci e seus vereadores que sofreram retaliações do Estado, na época, mas não entregaram o patrimônio do município. Hoje a Saev é o que é porque sempre teve a direção local com a supervisão do governo municipal. E mais: é aqui que se estabelece o preço do consumo de água.
Protesto
Mudando de assunto, nas redes sociais só se fala nos atos de manifestações pró-Bolsonaro, marcadas para este domingo, dia 26. O ato, que deve movimentar os principais centros do país, visa pressionar o Congresso a acatar as pautas do governo como a reforma da Previdência e o pacote anticorrupção do ministro da Justiça, Sérgio Moro.
Bolsonaristas
Não foi apenas nas urnas que a votação do atual presidente Jair Bolsonaro surpreendeu em Votuporanga. A carreata dos simpatizantes pela sua candidatura, dias antes da eleição, foi uma das maiores (talvez a maior) da história política de Votuporanga. Mas...
Onde estão?
Por isso é de se estranhar que não haja qualquer movimento na cidade programado para o próximo domingo. Pelo visto o “barulho” para a eleição de outubro já não é o mesmo de apoio no atual momento. Todavia, para tais considerações, é bom esperar o que vai acontecer na cidade no próximo domingo.
Pacato
Votuporanga tem um comportamento diferenciado na política. Nem todos os movimentos que sacodem os grandes centros respinga nesta cidade. A rigor, a última passeata de protesto foi aquela que pedia o impeachment de Dilma Rousseff. Pelo visto, as esperanças de mudança no governo de Michel Temer tenham decepcionado.
De saída:
“Eu respeito a oposição, legítima e democrática, que tem feito um trabalho muito respeitoso com o governo. O que me deixa indignado é o presidente Bolsonaro tomar uma apunhalada nas costas por dia de pseudoaliados ou aliados de ocasião”. O dono dessas palavras é o major Olímpio, no Senado, em crítica endereçada a deputados do DEM, PR, PP e outros partidos.