PSD
O Partido Social Democrático, liderado a nível nacional pelo ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, passou a ter uma representatividade política expressiva em Votuporanga. É que ontem, em São Paulo, o prefeito Dado assinou a ficha de filiação, abonada pelo próprio Kassab.
Fim da novela
Com este ato, o prefeito João Dado coloca um ponto final nas especulações sobre o seu futuro partidário. Conforme noticiado por esta coluna, ele tinha vários convites. Chegou a acenar positivo ao deputado Itamar Borges (MDB) para assumir o seu partido em Votuporanga. Mas o PSD apresentou-se mais interessante.
Rolandinho
O presidente do PSD local é o empresário Rolandinho Nogueira. Ele passou um WhatsApp para a nossa redação justificando a sua ausência no ato de assinatura da ficha de filiação do Dado. Rolandinho estava na Europa, mas acompanhou toda a tramitação do processo. Estava feliz com a adesão do Dado: fisgou para o seu partido “um peixe grande”.
Vantagem
Com o ingresso no PSD, o prefeito abre portas para o gabinete do governador João Doria. Afinal ele terá um padrinho de prestígio no Palácio dos Bandeirantes. É certo que Kassab, doravante, vai apadrinhar todos os preitos do prefeito de Votuporanga.
Nova imagem
Não é segredo que na eleição passada, o prefeito de Votuporanga, como filiado do partido Solidariedade, apoiou o então governador do PSB, Márcio França. Dado perdeu a eleição, mas não perdeu o rumo. De imediato buscou uma aproximação com o novo ocupante do Palácio dos Bandeirantes. No PSD, ele espera ter superado possíveis desgastes políticos do passado.
Mudanças
Por outro lado, com a filiação no PSD, Dado pode estar conquistando a simpatia dos partidos aliados ao governo de SP para a sua eventual candidatura à reeleição. Ou pelo menos frustrando candidaturas concorrentes que poderiam enquadrá-lo como adversário do atual governo.
Adeus
Já a saída do Solidariedade representa para o Dado uma ruptura com os antigos aliados, principalmente o deputado Paulinho da Força, que é a maior expressão política daquele partido. Dado pula fora do barco do Paulinho, outrora o grande companheiro. Dado pode estar se livrando também do antigo “padrinho” que hoje está encrencado com as investigações da Lava Jato.
Quermesse
Mudando de assunto, o padre Carlos Rodrigues, pároco da Igreja São Bento, aproveitou a grande audiência da Cidade FM, na transmissão da missa de domingo pela manhã, para apresentar o resultado financeiro da quermesse que terminou na semana passada. E deu um bom lucro.
Transparência
Somando a arrecadação das cinco noitadas de quermesse mais patrocinadores de prêmios e subtraindo todas as despesas, a festa tradicional da São Bento apresentou um lucro de mais de R$ 100 mil, considerada ótima pelo padre Carlos e seus ajudantes. A quermesse da São Bento continua sendo uma das mais atrativas da cidade.
Ninho tucano
Essa história de que no final o grupo se une com vistas à eleição não acontece apenas em Votuporanga. O exemplo vem de cima. No sábado passado, o ex-governador Geraldo Alckmin compareceu na inauguração de uma obra pública, em Mogi das Cruzes, ao lado do governador João Doria.
Para recordar:
Na eleição passada, Alckmin e João Doria evitaram aparecer juntos e, nos bastidores, “trocaram cotoveladas no linguajar popular”. Doria passou a flertar com Bolsonaro enquanto Alckmin como candidato a presidente pelo partido, era colocado de escanteio. Agora aparecem juntos como se nada tivesse acontecido.
De férias
Rodrigo Garcia pediu férias, afinal ninguém é de ferro. Com o retorno do governador João Doria, que estava na Inglaterra enquanto o vice segurava o rojão em SP, Rodrigo Garcia pediu cinco dias de afastamento do cargo sem remuneração. Ele diz que vai curtir o descanso ao lado da família.
De saída:
A deputada Janaina Paschoal (PSL), dona de dois milhões de votos na última eleição, pelo partido do presidente Bolsonaro, deu um “pito” no Eduardo Bolsonaro. “Eduardo tem muito o que fazer na Câmara e na presidência estadual do PSL. Sei que o convite (Embaixada do Brasil nos EUA) é muito tentador. Mas o certo é recusar. Ele assumiu responsabilidades no Brasil. Precisa cumprir”, cobrou.