Voo rasante
O assunto linha aérea com voos a partir de Votuporanga voltou a pauta na imprensa regional. Numa entrevista ontem para um jornal de Rio Preto, o presidente do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), Antonio Claret de Oliveira, colocou, mais uma vez, o aeroporto de Votuporanga na rota de voos comerciais.
A meta
Segundo o presidente do Daesp, o governado paulista quer ampliar a “conectividade” do interior com a Capital com voos de pequeno porte, em aeronaves com capacidade de até 19 passageiros. O entrevistado destaca que “a medida visa ampliar quantidades de aeroportos com voos regulares no Estado”.
Pequena distância
Antonio Claret de Oliveira lembrou que a medida inclui cidades como Votuporanga, Barretos e até Rio Preto que poderá ter voos para cidades mais próximas. A previsão é de que os voos tenham tempo máximo de duração de uma hora.
O exemplo
Na entrevista concedida em Rio Preto, o presidente do Daesp cita como exemplo o Aeroporto Estadual de Votuporanga como um dos que podem ser beneficiados com o chamamento público. “Aviões poderão ter voos até Campinas, por exemplo, de uma hora, que tem linha para o exterior. Pode ser então de Votuporanga para o mundo”, opinou.
Previsão
De acordo com a informação, Votuporanga é uma cidade que passará a ter voos regulares, segundo previsão do governo de João Doria. A medida do governo foi anunciada em fevereiro pelo governador com a redução da alíquota de ICMS de combustível para a aviação, de 25% para 12%. Neste contexto, outra cidade beneficiada com a medida será Barretos.
Todavia,
Apesar de municiados dessas e muitas outras informações sobre a viabilidade da linha aérea Votuporanga/SP, a maioria da população ainda se mostra incrédula com a sua efetiva instalação. É que outras tentativas recentes, nesse sentido, não decolaram. O nome de Votuporanga chegou a figurar no quadro de chamada de voo no Aeroporto de Congonhas e não vingou.
Apostas
Agora, lideranças políticas e pessoas ligadas ao setor como o bem-informado Caporalini estão apostando todas as fichas que a linha aérea de Votuporanga será efetivamente implantada. Os devotos de São Tomé (ver para crer) preferem esperar mais um pouco.
Emerson
Mudando de assunto, o vereador licenciado Emerson Pereira (SD), atualmente respondendo pela secretaria de Assistência Social, tem bons motivos para comemorar. Ele está retornando de Belém do Pará, onde participou de um conclave com 1.500 participantes, dirigido aos que exercem o cargo semelhante ao seu. E voltou de lá com o seu nome na chapa nacional.
Representação
Emerson passou a integrar o Congema (Colégio Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social). E mais: além de Votuporanga, ele ganhou poder de representar o interior de São Paulo naquela entidade.
Indústria de Multas
Mudando de assunto, agora a crítica não é de nenhum cidadão comum. Quem chamou os radares de “indústria de multas” foi o presidente Jair Bolsonaro. Ele disse isso na segunda-feira, dia 12, em Pelotas, no Rio Grande do Sul, ao anunciar que pretende acabar com os radares móveis nas estradas federais brasileiras.
Confira
“Estou com uma briga na Justiça, junto com o ministro Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura, para acabar com os radares móveis do Brasil”, disse o presidente em discurso. E emendou: “isso é coisa de uma máfia de multas, é um dinheiro que vai para o bolso de poucos aqui no Brasil, é uma indústria de multas”, insinuou.
É pra já
Sobre o fim de radares móveis, o presidente sentenciou: “a partir da semana que vem, não teremos mais essa covardia de radares móveis no Brasil”. É de se perguntar: e na cidade vai poder?
Enquanto isso,
O Ministério Público Federal ajuizou ação civil pública para que a União seja obrigada a observar uma série de critérios em indicações a cargos de embaixador que recaiam em escolhidos de fora da carreira diplomática.
Eduardo
A ação do Ministério Público Federal, distribuída na 16ª Vara Federal em Brasília, se dá em meio a possível indicação do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, à Embaixada do Brasil nos EUA. A procuradoria pediu ainda que o governo seja obrigado a revogar (ou sustar) trâmites praticados “em desconfor-midade com tais determinações”.
De saída:
Esqueçam tudo que ouviram sobre o Red Bull e Votupo-ranguense. Quem apostou perdeu. Agora, retomamos o anúncio do voo comercial Votupo-ranga/SP. Será que decola?