Falta pouco
Mais uma vez os números do IBGE frustram os mais otimistas. Falta pouco mais ainda não somos os tão aguardados 100 mil habitantes. Essa expectativa não é de agora e vem se arrastando a cada estimativa divulgada pelo órgão desde os anos 80. Naquela época já se dizia que Votuporanga estava prestes a bater a marca dos 100 mil.
Aliás,
Havia tanta expectativa de que Votuporanga bateria a casa dos 100 mil habitantes no Censo de 1990 que o prefeito dr. João Antonio Nucci, não acreditou nos números do levantamento do IBGE quando viu a planilha. Nucci não assumiu sozinho. Ele chamou a imprensa e as lideranças da cidade para que o agente do IBGE apresentasse relatório final .
Decepção
No Censo Habitacional de 1990 os números apresentados empacavam na casa dos 90 mil. O pessoal do IBGE respondeu dentro do gabinete do prefeito todos os questionamentos e fechou a pasta. De lá prá cá, já se vão 30 anos e ainda faltam habitantes para arredondar os 100 mil .
Por outro lado,
Votuporanga vai se consolidando a mais populosa e progressista cidade do Noroeste Paulista depois de Rio Preto. Nos anos 70, o número de habitantes de Fernandópolis se aproximou muito de Votuporanga e quase que a vizinha cidade ultrapassou quando Parisi se emancipou. Os bairristas de lá diziam que estava empatado.
Triste situação
Complicada mesmo é a situação de dezenas de municípios da região que estão encolhendo. A falta de emprego é a principal causa. A lavoura desapareceu com o plantio de cana pelas usinas que usam máquinas e dispensam mão de obra. Na cidade pequena não há indústria e a tendência dos jovens é migrar para cidades industriais em busca de emprego.
A perda
Segundo aponta os números do IBGE, 38 cidades da região Noroeste Paulista, juntas, perderam 2.404 habitantes. Esse número é superior a cidades como Parisi, que tem 2.161 moradores e que no último ano teve um aumento de 11 habitantes.
Gozação
Ao comparar os números de habitantes de Votuporanga (94.547) e Fernandópolis (69.116) dizem que a cidade “das brisas” já abriu a população de uma Tanabi (25.967) em cima de Fernandópolis. De fato, faz sentido.
Bate e rebate
Nesta semana o presidente Jair Bolsonaro, pelas redes sociais, insinuou que o governador João Doria “mamou nas “testas” do PT” ao comentar o financiamento pelo BNDS de um jatinho particular do governador na época em que o PT comandava o banco.
A resposta
Lá da Alemanha, onde encontra-se o governador de SP, Doria respondeu a provocação também pelas redes sociais. “Nunca precisei mamar em teta nenhuma”, comentou, na sexta-feira, dia 30.
Confronto
Aparentemente isso é tudo o que o Doria quer. Ele já havia dito que “jamais convidaria um filho para ser embaixador nos EUA”, dando uma alfinetada no presidente. Nos bastidores políticos o que se diz é que na sua pretensão antecipada de concorrer ao Planalto, Doria está chamando Bolsonaro para o ringue.
De saída:
No entanto, há quem diga que João Doria, que foi eleito prefeito de São Paulo com a benção de Geraldo Alckmin e depois se afastou dele na campanha presidencial, criando o BolsoDoria, na reta final da eleição em São Paulo, já está descartando o mais recente aliado.