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Humildade A Sessão Solene da Câmara Municipal foi marcada pela revelação da origem humilde dos homenageados. Todos os discursos de agradecimentos pela honraria recebida chamaram a atenção do público pelo elevado grau de superação profissional. Todos eles muito bem-sucedidos e dignos de exemplos a ser seguidos.
Bairro Pozzobon O delegado aposentado Hélio Martins foi o primeiro a ser homenageado e mostrou que ainda não esqueceu do bairro Pozzobon, onde cumpriu os seus últimos anos na ativa, respondendo pelo 2º Distrito Policial. Na sua fala ele reivindicou uma sub-prefeitura para a Zona Norte e até sugeriu o nome do sub-prefeito: Waldecy Boirtolotti.
Legislação Hélio Martins também não escondeu o seu lado político. Ele recordou que foi candidato a vereador no seu tempo de Nova Granada. Diz que não se elegeu por falta de votos de legenda e criticou a legislação por adotar o “coeficiente eleitoral” que tem prejudicado tantos candidatos.
Juliana A ex-primeira Dama Juliana Castrequini Marão, esposa do ex-prefeito Junior Marão, recebeu Insígnia de Honra ao Mérito, num projeto apresentado na legislatura passada pelo então vereador Pedro Beneduzzi. Como o Pedrão não se reelegeu, as honras da homenagem foram prestadas por um outro aliado dos Marão, o vereador Silvio Carvalho.
A obra Juliana foi lembrada pela sua ação durante a administração municipal do seu marido. Todavia, a obra destacada foi a criação da Casa de Votuporanga para acomodar pacientes que fazem tratamento no Hospital do Amor (Hospital de Câncer de Barretos). Um dos oradores chegou a lembrar que apenas aquele feito já seria digno do título que ela recebida naquela noite.
Trio de ferro Juliana Marão foi saudada em vídeo pelos seus familiares. O marido dela, Junior Marão, conduziu os filhos Matheus, Vinicius e Nasser. A mensagem dos pequenos foi recebida como a manifestação de carinho do “trio de ferro” dos Marão. A denominação escolhida para identificar os três meninos.
Dedicação ao Trabalho O juiz aposentado, vereador Antonio Carlos Francisco, usou da retórica de sua vida profissional para saudar o juiz Reinaldo Moura de Souza. Ele lembrou que trabalhava como carcereiro na Delegacia de Polícia estabelecendo um paralelo de atividades comum com o juiz Reinaldo Moura que atuava como motorista de Desembargador da Justiça. A história de vida dos dois foi de prender o fôlego na plateia.
Dr. Reinaldo No agradecimento pelo título recebido, o dr. Reinaldo Moura, dono de um improviso invejável, fez uma verdadeira louvação pelos 82 anos de Votuporanga. Destacou os índices de qualidade de vida nesta cidade, lembrou o patamar de atendimento à saúde na Santa Casa, entre outros pontos positivos que a cidade oferece aos seus habitantes. Ilustre palmeirense Ao exaltar os ocupantes da mesa principal na Sessão Solene, o juiz Jorge Canil, primeiro foi saudado como o decano dos juízes, numa referência ao seu tempo de serviço na Comarca e, mais tarde, como ilustre palmeirense, paixão futebolística que ele nunca negou.
Dr. Celso O último dos homenageados foi o presidente da Fundação Educacional de Votuporanga, Celso Penha Vasconcelos. Ele também não nega a sua origem humilde de trabalhador simples e de muitas dificuldades para concluir a sua faculdade de direito. Este lembrou seu pai, que responsável pela formação em curso superior de todos os seus irmãos. Foi um outro discurso comovente.
Pega ladrão A passagem engraçada com o dr. Celso Penha foi contada no discurso do dr. Antonio Carlos Francisco. Este recordou uma viagem deles a Madri, quando “bateram a carteira do Celso” e ambos correram para pegar o ladrão. O orador ficou devendo o final da história. Aliás, o Celso sempre escondeu essa passagem no seu giro pela Europa.
A fazenda O dr. Reinaldo Moura de Souza, durante o discurso, ao saudar o ex-prefeito Junior Marão, o enalteceu pela grandeza (e até exagero) com que expõe os seus projetos e comparou: “se Votuporanga fosse uma fazenda, a vaca do Juninho Marão daria 100 litros de leite”.
De saída: O que o dr. Reinaldo não sabe é que nos anos 60/70, quando havia uma enorme rivalidade entre Votuporanga e Fernandópolis, o pessoal daqui chamava Fernandópolis de “Vila Pereira” e a turma de lá referia-se a Votuporanga como “Fazenda dos Marão”. A galinha já era de “ovos de ouro”, doutor.
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