Preto na folhinha
A referência “preto na folhinha” é lembrado como “não feriado”. Mas o 20 de novembro é comemorado o “Dia da Consciência Negra”. Alguns municípios chegaram a decretar feriado nesta data. Outros fizeram isso, mas se arrependeram e foi revogado. Rio Preto, por exemplo, não será mais feriado no dia de hoje.
Rio Preto
O feriado da “Consciência Negra”, em Rio Preto, foi decretado em 2013 e durou até 2017. A cidade aboliu o feriado por queixa dos órgãos do comércio que lamentavam o feriado e tinham prejuízo. Coube ao vice-prefeito Eleuses de Paiva (PSD) revogar o decreto em 2017, quando ocupava a prefeitura interinamente.
Cardoso
Outro caso de feriado cancelado nesta data de 20 de novembro é Cardoso. Lá ficou no “meio-termo”. A Câmara cancelou o feriado, mas a Prefeitura decretou ponto facultativo. Em resumo: o comércio e os bancos funcionam, mas as repartições públicas estão de portas fechadas.
Três na reserva
Com este título a coluna do Diário da Região, na sua edição de ontem, cravou o cenário político de Votuporanga, caso o ex-prefeito Junior Marão não dê sinal verde para a corrida eleitoral do ano que vem. Veja a seguir a íntegra da notícia:
A nota
“Caso o ex-prefeito de Votuporanga Junior Marão (PSDB) não tope a parada de voltar a disputar o cargo no ano que vem, o grupo que ele e o deputado estadual Carlão Pignatari, também tucano, comandam na cidade tem pelo menos três nomes para a tarefa: o diretor regional da CDHU em Rio Preto, Osvaldo Carvalho, o do vereador Rodrigo Beleza (SD) e o provedor da Santa Casa, Luiz Fernando Liévana, o Torrinha”.
No balaio
Como diz o caipira, os nomes de Osvaldo, Rodrigo e Torrinha estariam no balaio. Dos três, pelo que se ouve, Osvaldo tem esperanças de ser o escolhido e no caso de Junior Marão topar a candidatura, Osvaldo está cacifado para ser o vice. Rodrigo Beleza tem boa cotação, sendo apontado nas rodas políticas como um “vice ideal”. O próprio deputado Carlão já disse isso.
Torrinha
Já o provedor da Santa Casa, Luiz Torrinha não parece se preocupar com política. O seu nome chegou a ser discutido em rodas políticas e com boa aceitação, mas ele nunca assumiu a posição de candidato. Poucos acreditam nessa possibilidade, devido a sua indiferença.
Renatão
Outro nome que circulou nas rodas políticas diante da possível desistência de Junior Marão foi o do atual vice-prefeito Renato Martins (DEM). O Renatão, contudo, perdeu o pique nos últimos tempos. Parece desestimulado e não dá sinais de interesse em continuar na política.
MDB
Mudando de assunto, o Encontro Regional do MDB, no sábado, dia 16, em Jales, alcançou ampla repercussão. O destaque foi a presença do presidente nacional do partido, Baleia Rossi, deputado federal de Ribeirão Preto. O evento foi para prestigiar o deputado estadual Itamar Borges e contou também com a presença do prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo.
Skaf
O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, que foi o candidato a governador pelo partido na última eleição, esteve representado no “Encontro do MDB”, de Jales. Dizem que ele pode estar de malas prontas para deixar o partido. Skaf está cada vez mais próximo de Bolsonaro e acenando para a criação do “Aliança para o Brasil”, em São Paulo.
Para entender:
Paulo Skaf não é simpático ao governo de João Doria (PSDB) em São Paulo. Enquanto isso, Doria e seu vice Rodrigo Garcia (DEM) tentam atrair o MDB paulista para o projeto político de ambos. Isso exclui Paulo Skaf que ainda sonha com o governo do Estado de São Paulo. Na eleição municipal de São Paulo, em 2020, eles vão medir forças eleitorais.
Aliança
O novo partido de Bolsonaro, já batizado de “Aliança para o Brasil”, terá o seu processo de formação iniciado numa convenção marcada para amanhã, quinta-feira, dia 21, em Brasília. Ao ser questionado sobre a possibilidade dele presidir o partido, Bolsonaro respondeu: “acho que sim”.
27
Este é o número dos deputados do PSL que devem migrar para a nova legenda. O PSL tem na sua bancada hoje 53 deputados. O grupo bolsonarista deverá permanecer no PSL até que o novo partido esteja aprovado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A estratégia se explica: se o deputado deixar o partido agora corre o risco de perda de mandato.
Os números
Por enquanto, a ideia é de que a executiva do novo partido tenha 15 integrantes. Além dos 27 bolsonaristas do PSL dispostos a migrar para a nova legenda, haverá outros 10 parlamentares que estão em partidos diferentes e são simpáticos em ir para o “Aliança pelo Brasil”. A informação é da deputada Carla Zambelli (PSL).
De saída:
“Não tem plano B; tem plano Bruno 2020”, afirmou o governador João Doria, na última segunda-feira, em coletiva a imprensa ao lado do prefeito da Capital Bruno Covas. E completou: “não tem plano B. Tem o plano Bruno. Ele terá saúde, disposição e voto para se reeleger”, discursou.