Câmara
A sessão da próxima segunda-feira promete. Como o recesso parlamentar começa no próximo dia 20 esta deve ser a última sessão do ano. E na pauta da Ordem do Dia deve entrar o projeto que estabelece o percentual de reajuste do IPTU para 2020. Segundo consta, a proposta é de repassar o índice inflacionário. Mas...
De bronca
Como o Legislativo local já deu claros sinais de que a maioria dos vereadores não se mostra compromissado com o prefeito, a aprovação do projeto de aumento do IPTU passa a ser uma incógnita. Se levar em consideração o último resultado (10 a 4) na rejeição do projeto da alíquota da Previdência, votado última segunda-feira, pode se repetir mais uma derrota do Executivo.
Dando o que falar
Dos quatro votos favoráveis ao Executivo, demonstraram fidelidade ao Dado apenas os vereadores Antonio Carlos Francisco, Gaspar, dr. Ali e Wartão. Mas, pelos comentários de rua, onde foi parar o voto do líder do prefeito na Câmara, o vereador Daniel David? Pois bem, ele votou contra, rejeitando o projeto de interesse do prefeito.
Agravante
Para azedar o debate sobre o reajuste do IPTU tem vereador jurando que vai na tribuna para pedir explicação sobre o reajuste na tarifa de água e esgoto. Segundo consta, o aumento foi na ordem de 5% e autorizada por decreto, e em passar pela Câmara. Tem vereador torcendo o nariz e jurando que vai cobrar explicação.
Por essas,
E outras a próxima sessão da Câmera tem todos os ingredientes para fechar o ano do jeito que a torcida gosta: polêmica e acirrada. Mas não é apenas os projetos em discussão. A birra pessoal entre alguns dos senhores vereadores tende a esquentar também no plenário.
Burburinho
Aliás, pelos corredores da Câmara, o assunto no fim de semana foi o bate-boca na audiência pública da pasta da Transparência e Controladoria, exposta pelo seu gestor Ronaldo Matos. Dizem que o vereador Gaspar que, reconhecidamente, não é simpático ao Ronaldo deu com a língua nos dentes. Justo o Gaspar que é de pouca conversa. Quem diria?
De bronca
Não é segredo que o vereador Gaspar, quando convidado a deixar o comando da Secretaria de Obras, saiu de lá cuspindo fogo em cima do Ronaldo, mas poupou o prefeito João Dado. A sua fidelidade ao prefeito está sendo comprovada agora pela votação dos projetos na Câmara. Gaspar continua com o Dado, mas não quer nem ouvir falar no Ronaldo.
Só em fevereiro
Mudando de assunto, ontem, lembramos nesta coluna que o vereador Meidão havia anunciado a abertura do supermercado Muffato para Votuporanga em dezembro. No mesmo dia veio a resposta, não pelo Meidão, mas por pessoas ligadas ao empreendimento. A instalação deve acontecer no mês de fevereiro.
Justificando
O assunto do novo supermercado veio à tona a propósito da inauguração de duas lojas da rede Amigão em prédios que eram ocupados pelo Santa Cruz. A rede Muffato está sendo especulada para instalar a sua loja no espaço deixado pelo Laranjão, na Galeria Morini, na antiga área do estádio “Plínio Marin”. É aguardar para conferir.
Normas para eleições
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta semana as primeiras quatro resoluções com regras para a eleição municipal de 2020. Entre elas, a que regulamenta os procedimentos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação. A principal novidade é a ampliação do rol de entidades que podem fiscalizar a votação, incluindo entre outras entidades, as Forças Armadas.
Pesquisas
A partir de 1º de janeiro as pesquisas de intenção de votos só poderão ser feitas mediante registros de uma série de informações junto ao TSE. E ainda: não pode mais ser excluído da lista de pesquisas os nomes de candidatos que tenham a confirmação do seu registro de candidatura ainda pendente de aprovação.
Propaganda
O TSE tem até o fim deste ano para aprovar todas as resoluções relativas ao pleito do ano que vem. Uma das mais esperadas é a que trata da propaganda eleitoral, que deve trazer novidades a respeito do uso da internet e de fake news, informa a agência Estado.
Pontos na carteira
O presidente Jair Bolsonaro insiste em elevar de 20para 40 os pontos relacionados a multa de trânsito para suspender a habilitação de motorista. A proposta do presidente foi quase toda alterada pelos deputados, mas ele fez o pedido ao relator da Comissão Especial criada na Câmara para avaliar o projeto enviado por ele, deputado Juscelino Filho (DEM-MA).
De saída:
Em relação à suspensão da carteira, os 20 pontos continuariam valendo caso entre as multas houver duas de infrações gravíssimas, e 30 pontos no caso de uma só.