Bolsonarista
Verdade seja dita. O prefeito João Dado marcou ponto ao tomar a posição na flexibilização do comércio e admitir que segue a teoria do presidente Jair Bolsonaro diante da queda de braços com o governador João Doria, no combate à pandemia. Além de dizer que entre os dois ele fica com o presidente, Dado avançou ao endossar o uso da cloroquina no tratamento da fase inicial da doença.
Cobrança
O prefeito ainda foi ousado ao admitir que cabe às “secretarias de saúde atender os seus pacientes no início da patologia e não quando o paciente já está em vias de ser entubado”, sugeriu. É tudo o que o Planalto gosta de ouvir e que agrada os seguidores do presidente.
Sem contestação
O discurso do Dado, na linguagem de Brasília, pode não encontrar contestação em Votuporanga. Provavelmente ninguém vai falar nada por uma razão muito simples: os agentes de saúde, que na maioria não gostam da interferência política no combate a pandemia e, principalmente, com a prescrição de tal medicamento não recomendado pelos órgãos oficiais da saúde, certamente, aqui, não vão querer entrar em conflito com o prefeito.
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