Fim de carreira
A morte do ex-jogador Fifi, da A.A Votuporanguense, trouxe à tona uma velha discussão: o estado crítico que vivem alguns jogadores após o fim da carreira. Um exemplo recente é o goleiro Valô que passou por aqui e faleceu em estado de penúria, em Rio Preto. Lá ele foi um ídolo do América. Felizmente nem todos foram assim. Muitos se encaixaram em outras atividades após pendurar as chuteiras.
Justiça seja feita
No caso do Fifi, até o início dos anos 80, ele vivia no velho estádio “Plínio Marin”, em acomodações precárias e praticamente se alimentando de ajuda dos amigos. Foi na administração de Mário Pozzobon (1/02/83 a 31/12/88) que houve uma mudança de vida, com uma forma de reconhecimento.
Registro em carteira
Consta que o dr. Jerônimo Figueira da Costa Filho e Eversong Martins, genros do prefeito, foram quem tomaram a iniciativa. Eles constataram a grave situação de sobrevivência do Fifi e sensibilizaram o prefeito Mário Pozzobon que autorizou o registro profissional como funcionário da Prefeitura. Fifi passou a receber um salário mínimo e galgou a sua aposentadoria.
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