Roger Alves
*Roger Alves
Essa com certeza é uma dúvida frequente na cabeça de muitas pessoas, tanto àqueles que acabaram de iniciar um programa de treinamento quanto os mais antigos dentro dessa pratica.
E a reposta para essa pergunta é: DEPENDE!
Sim, depende de seus objetivos. Quando treinamos buscando o aumento do tecido muscular (hipertrofia), temos o glicogênio como fonte de energia para os músculos, sendo ele fundamental para o exercício ANAEROBICO, ou seja, a musculação. Quando realizamos exercícios AERÓBICOS antes das musculações, estamos comprometendo as reservas de glicogênio, fazendo que o treino de força tenha uma queda de qualidade, uma vez que o musculo fica mais propenso a fadiga, fazendo com que a intensidade diminua e consequentemente o número de micro lesões no tecido muscular também.
O excesso de exercícios AERÓBICOS feitos sem a devida orientação pode aumentar os níveis de cortisol, hormônio catabólico que reduz os níveis de testosterona, o que por sua vez pode prejudicar os ganhos de massa muscular, além de deixar o metabolismo mais lento.
A realização desse tipo de exercício pós treino vem se mostrando mais eficiente, pensando na manutenção da capacidade cardiorrespiratória e oxigenação dos tecidos, em torno de 20 a 40 minutos, em até duas sessões semanais.
Por outro lado, quando buscamos uma preparação para esportes como corrida de rua, ou mesmo o aumento da resistência cardiorrespiratória, o AERBÓICO torna-se a prioridade. Através desde tipo de treinamento a distribuição de oxigênio pelo corpo melhora e desempenho em provas de longa duração melhora consequentemente. O aluno pode optar por fazer os trabalhos AERÓBICOS em dias alternados aos de musculação ou em horários diferentes, dependo da periodização feita pelo professor.
É importante na hora de decidir sobre qual a melhor estratégia ter sempre o apoio de um educador físico para melhor orientá-lo dentro suas necessidades e objetivos. Vem comigo e eu te mostro o caminho!
*Roger Alves – Personal Trainer – CREF 124251-G/SP