Por mais que tenha se desenvolvido nosso país em todos os aspectos de crescimento, mesmo no campo da tecnologia, há de se acrescentar nesta oportunidade o fato de que, através de pesquisa no Datafolha divulgada dias atrás, traz um resultado que merece ser analisado com critérios.
Uma boa parte dos jovens e que compreende mais de 60% iria embora do país, aqueles que reúnem mais condições, mormente no aspecto financeiro, já estão indo embora em busca de um futuro mais consagrador e que lhes garanta uma vida mais sólida e compatível com seus ideais em matéria de progredir e se expandir em suas atividades profissionais.
São transferências do Brasil para outros países que, por certo, fariam falta, levando-se em consideração que os mais inteligentes dificilmente voltarão, porque serão aproveitados em países que valorizam a mão de obra qualificada, seja na indústria, em empresas de serviço, em atividades do ramo científico ou em outras áreas de importância empreendedora.
Na pesquisa, 56% dos adultos com nível superior afirmaram que gostariam de deixar o país. Esse resultado é de uma forma preocupante e revela com toda a eficácia a falta de perspectiva para quem está ingressando no mercado de trabalho ou para quem está nele com medo de ficar desempregado, porque a taxa de desemprego continua no mesmo patamar em que se encontra.
É de se ressaltar que empresas portuguesas estão contratando pessoas que reúnem condições de executar tarefas importantes e com possibilidade de auferir melhores salários do que aqui no Brasil, portanto, não é de se estranhar a pesquisa do Datafolha, onde ficou evidenciada a vontade de jovens sair do nosso país, visando um futuro compensador.
Mais uma notícia que vem ao encontro do desânimo é que muitas indústrias estão diminuindo seus investimentos em razão da instabilidade política e econômica, que desde há muito se alastra por todo os quadrantes da Pátria sem que hajam melhores perspectivas, para que essas indústrias se expandam, contribuindo com empregos e com a redução da taxa de desemprego.
É evidente que a situação enfocada faz com que haja diminuição no quadro de funcionários, o que vem comprovar mais desemprego para a infelicidade de todos que almejam uma colocação no mercado de trabalho, mesmo com uma política voltada a esse aspecto, dificilmente a taxa de desemprego sofrerá uma redução satisfatória.
Com uma eleição que se aproxima, tão logo seja oficializada a seleção campeã do mundo, os pré-candidatos até agora não apresentaram uma plataforma de governo que convença o eleitorado com planos concretos e como irão conduzir os destinos da Nação, mormente em um momento em que o PIB ( Produto Interno Bruto) aponta para baixo, ao contrário do que se esperava e, nessas condições, o desalento se torna cada vez mais preocupante, além do PIB.
É de se ressaltar que um governo que está no fim da linha, totalmente desarticulado e com um presidente afetado por denúncias, contribui para desenhar este quadro desanimador para o futuro próximo, principalmente para a próxima gestão governamental no ano vindouro, porque não será do dia para a noite e nem de um ano para outro é que irá colocar a casa em ordem nos trilhos do progresso, fator indispensável para o bem do sucesso tão necessário para um país que deseja ser uma das grandes potências do mundo.
Sempre há uma chama de esperança, desde o momento em que os homens que irão compor o Congresso Nacional na próxima legislatura atentem para os problemas prioritários do Brasil, adotando políticas que trilhem pelo caminho mais essencial e que tanto clama a sociedade e a própria comunidade, visando novos rumos e iniciativas que deem ênfase a um desenvolvimento efetivo e esperançoso de todos que desejam o melhor para o país.
Enfim, é a esperança que repousa em todos nós, vendo a Nação crescer e se expandir, fortalecendo a economia e as nossas riquezas naturais, as quais se constituem na grandeza e que poderão se destacar perante os países desenvolvidos do universo.