Iniciei o artigo anterior comentando o seguinte: “até o começo de agosto pode haver novidade por aí, não de novos candidatos, mas, sim, de quais dos que se apresentam até agora poderão ter oportunidades, a dança das cadeiras é que vai mostrar quem tem viabilidade. O tempo de TV é muito importante e poderá custar muito caro e, também, fazer com que muitas convicções e programas sejam mudados”. Acredito que não errei muito no pensamento, o que aconteceu durante a semana permite a interpretação colocada entre aspas. E, acho mais, pode ser que até dia 5 do próximo mês ainda tenhamos alguma novidade, ou mesmo até alguns dias antes do primeiro turno. A situação está tão tumultuada que muita coisa poderá ser possível.
E, tem mais, se o processo eleitoral continuar com os personagens que aí estão, não acredito que nos próximos quatro anos possa haver uma reforma política interessante, o corporativismo fala mais alto que a necessidade da nação, ninguém quer largar a boquinha, os profissionais não são loucos. Até esse momento apenas um candidato falou alguma coisa interessante para tirar o país da areia movediça em que foi enfiado, mesmo assim acho que esse personagem vai ter o mínimo de votos.
Percebemos candidatos ao Legislativo vociferando a favor de um ou de outro candidato e, isso, não porque acreditam nos mesmos, apenas porque querem puxadores de votos, as convicções pessoais são deixadas de lado. Cabe ao eleitor escolher quem merece sua confiança ou quem poderá ajudar mais sua região.
Continuo acreditando que um estado como nosso (São Paulo) precisa ser governado por alguém de personalidade forte, sem compromissos “atrapalhados” e que possa enfrentar algum “brincalhão” que assumir o governo central. O custo do país precisa ficar mais barato, os empreendedores precisam ter confiança nas instituições, o “tutu” precisa valer mais na mão do povo, a economia precisa funcionar e os impostos serem menos pesados. Precisamos ter leis que impeçam a corrupção. O juiz Sergio Moro tem uma frase muito interessante nesse sentido: “o crime do colarinho branco é um crime racional. Se aumentam os riscos de punição, há expectativa de que isso leve as pessoas a pensarem mais de uma vez antes de se envolver em conduta similar”.
Mas mudemos de assunto, vamos para assuntos locais. Quando meus pais chegaram em Votuporanga, em 1945, lá na esquina da Amazonas com Tocantins já havia a Casa Matos, uma boa loja para a época. Era do Sr. Álvaro de Mattos, que tinha, além das filhas, os filhos homens Armando (já falecido) e o Milton. A loja mudou-se posteriormente para a esquina da mesma Amazonas com Tiete, um belo empreendimento para a época. Infelizmente no final de semana o Milton faleceu. Que Deus lhe reserve um ótimo lugar e que a família e todos que o conheceram sempre possam lembrá-lo com o respeito merecido.