Uma eleição para qualquer cargo deveria ser tranquila, mesmo com as disputas entre candidatos para conquistarem o eleitor. A discussão deveria ser apenas sobre a forma e planos de governo. Infelizmente não é isso que estamos assistindo para as eleições deste ano. Os ânimos estão acirrados e a disputa pelo poder e suas boquinhas está fazendo com que as composturas sejam esquecidas. Não é um bom exemplo para a nossa juventude e, também, para as futuras gerações. Parece mais uma briga de foice no escuro e, no final, sem dúvida, alguns sairão machucados, vamos torcer para que não seja o povo, principalmente os mais simples. Sempre é preciso lembrar que eleição não é guerra, é escolha de caminhos.
Também, pensa o articulista, todos estão dando muita ênfase a disputa federal, porém, para nós paulistas é importante nos atermos aos candidatos a governador. Essa disputa não pode ficar em segundo plano. É, sem dúvida, muito importante a eleição de um governador bastante equilibrado e que saiba, se necessário, se contrapor a alguns exageros do governo central, afinal o estado de São Paulo é um dos grandes financiadores desse imenso país.
O próximo Presidente da República, seja quem for, vai precisar apaziguar a nação, esquecer as diferenças da disputa eleitoral, respeitar os que não votaram nele e fazer a nação caminhar para dias melhores. O próximo Presidente precisa ser uma pessoa de bem, rodeada por pessoas de bem. Não é momento para executivos vingativos, é momento para estadista. Se alguém tomar posse com espirito vingativo vai provocar muitas tristezas, vai definitivamente dividir o país.
Mesmo que alguns dos atuais aproveitadores das benesses voltem aos seus cargos como apregoa a imprensa, sem dúvida, em algum momento, serão cobrados por seus mal feitos.
E, como não houve ainda uma reforma política introduzindo o voto distrital é importante que as cidades e regiões escolham para o legislativo quem as habita, ou, no mínimo, quem já provou que possa ajudar as administrações municipais e as entidades locais. Votar em paraquedistas não é um bom negócio, pois, o cara geralmente esquece onde teve poucos votos e, logico, vai gastar seu tempo com a região ou cidade onde habita.
Precisamos sempre ter em mente, e até fazermos com que aqueles que nos rodeiam possam entender o que já escrevi anteriormente neste artigo: eleição não é guerra, é escolha de caminhos. Que possamos escolher quem nos leve a bons caminhos.