Se não for feita uma reforma política pra valer, todos vamos continuar votando naquele candidato ao executivo que considerarmos o menos pior. Pare para pensar se neste momento você entende que algum dos que estão aí possuem propostas que possam apaziguar o país e, melhor, que faça a economia funcionar alegrando a população e permitindo um folego aos desempregados. Jogar propostas descabidas no “espaço” para conquistar votos não é atitude de gente séria, “chutar a lata” muito menos. O Brasil está precisando de um estadista, de alguém que imponha respeito e conduza o país para melhores rumos. Com a barafunda partidária que existe, nenhum cidadão com escopo de estadista vai entrar na disputa. E, pensa o articulista, mesmo que apareça uma reforma política interessante, serão precisos muitos anos para sua consolidação. Não é uma questão de pessimismo, é a realidade “nua e crua”.
Com o atual quadro partidário, o próximo presidente, seja quem for, vai passar maus pedaços. Se, por acaso, houver uma renovação no Congresso Nacional, com a ida para lá de novos integrantes bem-intencionados, talvez tenhamos boas surpresas nas atitudes e votações. Não devemos desqualificar todos os atuais, existe gente boa, porém, uma renovação, sem dúvida, trará novos pensamentos e valores e, ao final dos quatro anos, aquele que não correspondeu que não seja mais votado. Por isso mesmo e, tendo de esperar para ver quem vai dar conta do recado, o tempo para conserto do estrago não será curto.
Quanto aos estados e seus legisladores, sem dúvida, cada região precisa privilegiar quem a defende, ou já provou isso através do trabalho.
E, também, como não existe o voto distrital, que seria muito interessante, as cidades e as regiões precisam privilegiar os candidatos locais, porém, não sem antes indagá-los de como se comportarão em certas questões importantes para o país. Se o postulante não tiver propostas exequíveis, é melhor escolher outro. Em 2001 terminei um artigo, já faz tempo, comentando o seguinte que compunha o assunto daquele escrito, mas que serve para a atualidade, e comentando sobre que tipo de pessoa o Brasil precisava: “alguém que possa ser um bom governante promovendo o bem-estar da população, com desenvolvimento e muita justiça, libertando o nosso país da enorme dependência que lhe foi imposta, sem fazer promessas impossíveis”. E escrevia, também, que isto precisava acontecer ainda nesta geração, e já se foram dezessete anos. Se não aconteceu antes pelo menos que aconteça nos próximos anos.
E, estou convencido, se o nosso estado não tiver um governador que se imponha e barre certas atitudes, nada vai mudar.