Descansamos na sexta-feira passada comemorando a independência do nosso país. Data onde o Brasil deu fim aos laços que existiam com Portugal.
E nossa independência, ela existe?
Como seria a nossa vida se declarássemos também a independência da nossa vida? Gritaríamos “Independência ou Morte”? Entenda-se “Independência” o tomar posse da sua responsabilidade diante da sua vida e o “Morte”, o se anular, dando ao outro o direito de lhe prender, vivendo a vida do outro, colocando a culpa de tudo no outro.
Assumir o protagonismo da sua vida é se tornar independente. Vemos muitas pessoas jogando a responsabilidade da sua vida na mão dos outros:
- a felicidade na mão do tal “amor da vida”;
- a responsabilidade do emprego na mão do governo;
- a vida social na mão dos amigos;
- a saúde na mão do médico;
- o sucesso da empresa na mão da crise do país...
É enorme a lista das causas das nossas frustrações ou dos nossos fracassos, ou das nossas preocupações… Todas com as raízes terceirizadas ao outro.
Chegou a hora de dar fim aos laços que nos prendem a “mimimis”, que não nos levam a nada!
Todos nós temos a oportunidade de melhorarmos a nossa vida. Se não estou feliz no casamento ou no emprego preciso pensar: Vale a pena investir e tentar melhorar? Ou chegou a hora de “dar tchau”? A oportunidade é dada, a escolha é nossa e o pagamento é nosso! Tudo na vida tem um preço.
Ser feliz não depende das circunstâncias que vivemos, mas sim do modo que reagimos a elas.
Reclamar e tirar a culpa da nossa responsabilidade só aumenta os problemas. Reclamar sobre Brasil não traz um país melhor, reclamar sobre o cônjuge não fará ele ficar um “fofo”, reclamar do trabalho não o fará melhor. Reclamar só aumenta o problema e suas energias passam a ser usadas exclusivamente para o problema, logo, seus olhos se cegam para a solução.
Os benefícios da vida só aparecem quando decidimos enfrentar a nossa vida como ela é hoje. Sermos independentes do outro. Sabe aquela frase clássica: “é preciso ser feliz sozinho”?
Só podemos amar o outro se nos amarmos. Só fazemos um país melhor se eu me faço melhor. A mudança sempre começa em mim.
Isso é empoderamento pessoal. Precisamos tomar posse do nosso EU. Assumir os nossos erros e nossos acertos. Enquanto somos a vítima da história, as pessoas sentem dó, eu sinto dó de mim, e isso só nos faz mal. Dó não faz bem a ninguém! Achar o outro “um coitadinho”, se intitular “o coitado”, só nos leva para baixo, só atesta a nossa incapacidade de melhorar. Cada vez que eu me vejo assim, eu desprezo a minha capacidade, a minha autoridade,a minha vida!
Assim como uma empresa não obtém resultados se o líder não assume seu papel, na sua vida pessoal isso também acontece. Na sua vida, o líder é você! Assumir a responsabilidade é maturidade, é assumir o controle, é independência, é ser feliz. Quanto mais você toma conta da sua vida, mais forte você fica!
E como nosso foco é progredir, vamos juntos?
Faça uma lista dos pontos que lhe incomodam no momento, na vida pessoal e profissional. Lista física, escrita. Na frente de cada um coloque o sente com aquilo. Olhe para cada deles com atenção e com a responsabilidade sobre aquele fato. Agora pense: isso é responsabilidade minha, como vou fazer para resolver? Ou para melhorar? Ou para me libertar desse peso? Como eu posso sair disso?Que preço tenho que pagar? E faça a sua escolha, tome uma atitude, liberte-se!
Pague o preço e assuma isso para você, pois toda mudança começa em nós.
Escolha ser independente, faça a sua independência, pois queremos um eu melhor, as pessoas à nossa volta melhor, um Mundo Melhor.
Vamos juntos?
Porque juntos somos +