O desenrolar das eleições vai indo de mal a pior. Ninguém está propondo nada claramente, o eleitor que se dane e vote com a emoção, deixando de lado a razão. Pobre país, vai trombando a cada eleição e torcendo para que alguma coisa dê certo, se der.
Mas tem uma vantagem, ainda podemos ter um segundo turno e aí, então, com os candidatos tendo o mesmo tempo de TV, pode ser que ouçamos alguma proposta em que se possa acreditar. Nunca, no entender do articulista, um segundo turno foi tão importante, principalmente para o cargo de presidente.
Enquanto isso, sem dúvida, nós paulistas precisamos avaliar com atenção os nossos candidatos a governador. Insisto no raciocínio que já emiti por aqui: o Estado de São Paulo precisa ter um governador de personalidade forte, alguém que não esteja em mau companhia, que possa, se necessário, se contrapor a alguma atitude extravagante do presidente da República e que, com isso, faça o país caminhar para dias melhores, até porque os dias que estamos vivendo não são nada bons, o desalento está no ar. O próximo governador paulista precisa provocar, com a força de seu cargo, uma reforma política e, também, uma reforma tributária. Nosso Estado é um dos grandes e, sem dúvida, o maior provedor da nação precisa dar um basta no desperdício geral até para sacrificar menos o povo paulista. Os senadores e deputados federais por São Paulo não podem continuar falando amém para abusos cometidos no país. O orçamento do país está bastante comprometido com despesas obrigatórias, pois, em algum momento, agora ou em alguns anos, a vaca vai pro brejo.
Também, volto insistir, enquanto há tempo, sem uma reforma política que faça o país funcionar melhor, elegendo legisladores com voto distrital, é importante que as cidades e suas regiões privilegiem candidatos que as habitam, pois, sem dúvida, serão eles, se eleitos, que vão lutar por verbas e melhorias para suas áreas de influência. Nós, aqui de Votuporanga, temos exemplos bem nítidos nesse sentido.
E, mudando de assunto e palpitando sobre comportamentos no trânsito: usar o celular enquanto dirige não é um bom negócio. Certa ocasião um amigo meu, já falecido, tombou o carro na rodovia ao tentar acender um isqueiro. Nada que desvie a atenção do motorista é bom, enquanto se dirige. Também as ultrapassagens pela direita são outro péssimo costume, os motoristas sempre esperam ser ultrapassados pela esquerda e, portanto, quem ultrapassa pela direita pode ser atingido e se machucar muito. Depois não adianta culpar o outro motorista, as pernas ou a cabeça já estão quebradas.