Cada um tem sua história. Uns com muitos aclives, como a balança: tudo parecendo equilibrado, desde a concepção, passando pela juventude, meia idade, mesmo até a morte, dá-se a impressão de que a vida foi totalmente horizontal e que muitas vezes se sentem entediados com sua rotina. Outros com muitos declives, bem mesmo na vertical, outros com aclives e mais declives.
Entre aclives e declives, são gerados: avós, mães, tios, primos e filhos maravilhosos ou não.
Quantos aos maravilhosos, principalmente filhos; tornando se o maior orgulho, com tamanha grandeza.
Aqueles com vida só em aclives, que são amados, fica mais fácil amar seus semelhantes. Há pessoas que quando vê seu semelhante, com qualquer tipo de problema, que não são só como cálculos de matemática (somando, dividindo, multiplicando ou subtraindo), mas sim outros, como também; geografia que eu citava acima, “aclive e declive” e que não querem se expor dizem: eu gostaria muito de fazer algo, mas, não posso porque..., e que muitas vezes criticam , como que; tentando colocar alguma culpa no sofredor, poderá justificar sua falta.
Todos estamos sujeitos a erros pequenos ou não; faz parte do crescimento do ser humano.
Aqueles que realmente não podem e dizem: gostaria de ajudar, mas; não posso nada!
Há os que podem, mas, suas condições impostas são exageradas, como juros de banco.
Há pessoas que olham seus semelhantes, não podem, mas, com o coração enorme e uma força sobrenatural “espiritual”, tão forte, não fala nada, abraça seu semelhante com o olhar, que diz com a voz da compaixão: estou à sua disposição! Seu ato de ajuda que era tão difícil, o faz tornar-se leve, rasgando seu coração por dentro e levando ao seu semelhante o pouco que já não pode, mas, que é de grande ajuda para quem precisa tanto, e diz, não posso resolver todos os seus problemas, mas, hoje, eu posso fazer isso; levando certo alívio neste momento a que tanto necessita.
A grandiosidade de certos corações não tem preço. Uma dívida, à qual, ninguém pode pagar!
Vivemos em um mundo “lindo”, com muitas pessoas maravilhosas ou não. Um país com muitas leis “antiquadas”, que ainda hoje alguns valores são inversos e em muitos casos, falar a verdade, pode complicar mais do que se omitir, mentir, aceitar inverdades impostas por coação, onde alguns que são do “sistema” e usam por abuso de autoridade, para resolver o “problema” rápido, ou o problema não é com “alguém importante para ele”, o caso não é tão importante, a verdade ou outros motivos. Podendo assim ter a liberdade resumida em várias idas e vindas em fóruns para contar a mesma história e muitas vezes com finais insatisfeitos.
E quanto aos grandes profissionais, com remuneração indigna?
Profissionais na área médica maravilhosos bem remunerados ou não; aqueles que sem remuneração, ajudam a salvar vidas, muito longe dos seus lares e aqueles que nem olham para o paciente e o “tratam” com grande descaso!
Como socorrer um semelhante vítima de um crime na rua, se ao ver-lhe ensanguentado, decidir ajudar mas por infelicidade encontrar uma arma ao lado dele, e, no momento em que for afastá-la do corpo, alguém chegar, não saber o que ocorre e acusar de assassino, ou de passar a ser testemunha do que não viu.
Muitos não conseguiram provar inocência e passaram o resto da vida presos, ou, como em outros países, foram condenados à morte.
Melhor concordar com o que não fez? Ser preso e não condenado à morte?
Inocente, mas será o culpado! Pois, é preciso ter um culpado. O que será óbvio? O que pode mudar isso? Quem pode?
Notícias vemos todos os dias, quem se importa?
Alguém poderá algum dia resolver tantas injustiças em nosso “lindo planeta”?
Será que devemos ser assim: ver nosso semelhante caído, negar ajudar, esquecer a compaixão para não nos expormos; nos arriscarmos ou nos comprometermos. E o que fazer com nossos valores: caridade, compaixão, amor ao próximo etc...?
Ser amado desde a concepção, pode tornar mais fácil amar os semelhantes?
Os que não foram amados e são capazes de amar seus semelhantes, são realmente maravilhosos em suas “escolhas”!
Quanto aos grandes amores que lutam o tempo para a felicidade do cônjuge e aqueles com seus amores tóxicos levando seu cônjuge a muitos desgostos, tristezas, muitas vezes por se incomodar em não conseguir ter a sensibilidade, a generosidade ou a bondade do outro, ou por outros motivos!
Por outro lado, crianças com alimentação precária (desvio de verbas), postos de saúde e hospitais com atendimentos precários (desvio de verbas), falta de medicações, ou seja, muitos sem condições para atendimento à população (desvios de verbas), estupros e abortos, viver ou morrer?
Cada um tem sua própria história, o desejo, a esperança são de um final feliz!
Em cada dia que nasce acredito que é com o livre arbítrio a “verdade” poderia ser; uma nova chance a grandes mudanças!
“Independência ou Morte”? Precisamos nos amar mais BRASIL!!!
Votuporanga, 7 de setembro de 2018