Para vivenciarmos a cooperação em sua plenitude, devemos nos atentar para os três pilares que a sustenta, ou seja, fazermos aquilo que podemos fazer para o outro; aceitarmos que o outro faça o que ele pode fazer por nós e fazermos juntos tudo o que podemos fazer juntos.
Caso falte pelo menos um desses três pilares, a cooperação não cumprirá o seu principal papel: criar vínculos afetivos.
O primeiro pilar está relacionado a nós mesmos, cobrando-nos a fazermos a nossa parte, colocando-nos a disposição para apoiar, auxiliar e agir visando o bem do outro, caso contrário, tornamo-nos pessoas egoístas, que ditam ordens, cobram, mas nada fazem. Mas precisamos ter cuidado para não nos transformarmos em meros serviçais dos filhos. Existem muitas coisas que eles podem fazer por si mesmos.
O segundo pilar nos convida a aceitarmos que o outro nos sirva. Muitas famílias tratam suas crianças como reizinhos, não permitindo que nada façam em seu favor. Quanto mais os poupamos de nos servir, mais friamente eles se relacionam conosco.
O terceiro pilar é a essência da cooperação, ou seja, realizarmos juntos tudo o que podemos fazer juntos, no entanto, não basta fazermos juntos, precisamos aproveitar o momento para criarmos um ambiente favorável ao diálogo, valorizando as potencialidades de cada um.
A ausência de pelo menos um destes pilares transforma a família em um amontoado de pessoas, onde ninguém se preocupa com ninguém ou as preocupações partem apenas de um dos lados.
Vivenciando a cooperação em sua plenitude, favorecemos a formação dos vínculos afetivos, essências para a construção ou resgate de uma relação familiar respeitosa e harmônica. A isso chamamos de família, ou seja, um grupo de pessoas que cooperam entre si.
Reuniões em Votuporanga – SP
Quintas-feiras, às 20 horas
Rua São Paulo, 3577 (entrada pela rua Alagoas)
(17) 98163-4546 (WhatsApp)
= Salão Paroquial da Catedral=
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