Perder faz parte de qualquer jogo.
A vida nossa é um perde e ganha incessante.
E, no entanto, se você reparar bem, no fim do dia, feitas todas as contas de uma vida toda, a gente sempre ganha; se somar tudo, a gente sempre sai ganhando.
A chave está em se saber dar o devido valor ao que tem valor dentre os fatores que se apresentam à conta - é onde uma imensidão de pessoas erra: dá valor ao que, na verdade, não tem valor algum, ou, simplesmente, não contabiliza o mais importante: porque não reconhece o que é mais importante.
São as news.
As benditas/malditas news.
Vive-se um mundo, uma história, uma civilização, fundada, na verdade, sequestrada, pelas mídias, pelo marketing, algumas/alguns sem qualquer compromisso com o mínimo de comiseração, e que impõem ao desamparado ser humano, ao indivíduo, o que vestir, o que comer, o jeito de sentir e de pensar - o que, e como, interpretar; enxergar.
E radicalizar.
Radicalizar sobre o que foi levado a pensar - ao que, e apenas ao que, lhe foi dado conhecer.
E, como a preguiça não é prerrogativa de poucos, uma imensidão de pessoas sequer se dá ao trabalho de ler alguns livros diversos, dar atenção a ideias diversas: o efeito manada é um caminho muito mais cômodo e tranquilo: um caminho suave.
Donde se tem, a não mais poder, baixarias pseudo-informativas i-na-cre-di-tá-veis.
O primitivo de cada qual, embalado pela baixeza pseudo-esperta de alguns, cria hoje, na cena planetária - e nos trópicos, em particular -, barracos im-pen-sá-veis.
Barracos News.
Mas, com tudo nesta vida, o que é demais enjoa - um dia enjoa -, barracos news serão suplantados - a conferir -, pela educação e pela disciplina.
Barulho demais é nauseante, sempre foi: ninguém aguenta muiiiiiiito tempo.
No mundo todo, e nos trópicos, em particular, os indivíduos querem silêncio, tranquilidade, sossego, inclusive para pensar por si sós - porque ser palhaço demais, por tempo demais, tem limite também.
Tudo, ao fim e ao cabo, acaba por endireitar-se - na vida, no mundo.
Pode reparar.