Quando combinei com o Fabinho para estender o número de artigos, avisei que ia comentar várias vezes sobre reforma política. Assim fiz e, sem dúvida, os caciques do Congresso Nacional não tomaram conhecimento, afinal o escriba é do interior e não faz parte de clero nenhum. Acontece que neste primeiro turno ao votarem para os legisladores o povo iniciou uma reforma. Muitos caciques foram defenestrados, a composição da Câmara Federal e do Senado será bem diferente do que era antes. Se os novos, que forem para a legislatura nacional, não corresponderem, estarão sujeitos a perderem a boquinha na próxima eleição. Parece que começou uma mudança, os próximos anos dirão.
Com o que estamos assistindo, mesmo a contragosto de alguns, fica evidente que os próximos integrantes do Congresso Nacional precisam fazer uma reforma política e, principalmente, acabar com as reeleições. Sei lá, vamos ver o que acontecerá.
Também, ficou evidente, observados alguns resultados, que o voto distrital precisa ser introduzido. Baseado no que li por aí, toda essa nossa grande região fiou prejudicada na quantidade de legisladores eleitos. O voto distrital precisa ser defendido por todos. Sei que o Carlão, que sempre trabalhou bastante e foi atencioso com seus compromissos, é a favor do voto distrital.
E, vejam bem, nosso estado vai ter segundo turno e faço uma pergunta: qual dos dois candidatos é do interior? Nas próximas eleições o interior vai precisar se unir e emplacar pelo menos um candidato. É uma sugestão.
Mas, vamos a outro assunto, ou seja este é o artigo de número 700. Preciso agradecer ao jornal por ter me concedido o espaço por todos esses anos. Através dos artigos, palpitamos sobre a duplicação da Euclides da Cunha que, felizmente, aconteceu, também, utilizamos bastante espaço por aqui para falar da Santa Casa e defender seus interesses, e outros assuntos mais. Como já escrevi em outras oportunidades, sempre procurei não ofender ninguém e, ao mesmo tempo, ninguém me ofendeu.
O João Carlos, que usa o pseudônimo Jocafe, diretor desse jornal e pai do Fabinho, sempre me incentivou, porém o tempo passa, a idade chega e algumas complicações de saúde, também. O Fabinho agora me incentiva a continuar, apenas não vou demarcar números, não vou traçar objetivos, vou tocar até quando der ou quando o jornal mandar parar. Até lá vamos todos torcer para o nosso país encontrar bons caminhos através da democracia e que, uma reforma política acabe com a Ditadura Partidária, para que os brasileiros em futuros segundos turnos não fiquem entre a cruz e a espada.
Obrigado a todos que tem me prestigiado com a leitura. E viva os setecentos!