Povos de inúmeros países, inúmeros territórios, estão, cada qual, e a seu modo, anunciando para quem quiser ouvir: cansamos.
Deste modo de vida, deste modo de operar, deste modo de entender o mundo, deste modo de pensar.
Entramos em uma nova era, em que inúmeras, milhares de pessoas, no mundo todo, têm, hoje, seus horizontes expandidos para além do dia a dia, voltando-se, intuitivamente, para si, e de dentro de si, extraindo a paz e o sossego, a inteligência emocional e o insight divino, a centelha, que aclara suas posições no mundo, a sua natureza, o seu destino e a sua razão de ser.
E que não é a de mero consumidor passivo de tudo quanto é lorota que se contou e ainda se conta neste planetinha, encantonado aqui, numa galáxia muito mixuruca - comparada, às bilhões de outras tão extraordinariamente distantes da nossa ainda pouco desenvolvida imaginação.
O processo de individualização humano, o individualismo, tão atacado, tem é dado lugar à maior compreensão íntima de cada qual e, por este efeito, tem é dado lugar a um processo de independência íntima de cada qual.
Independência é liberdade, e liberdade é oxigênio para tudo quanto é criatura nesta Terra de meu Deus.
Respirando melhor, pensa-se melhor.
E respirar a liberdade de assenhorar-se de si, isto sim, é empoderamento.
Criar cada qual o seu mundo, e viver o seu mundo, não é, nem nunca foi, doença alguma, ao revés, esta é a essência da expressão do Eterno - que somos nós também.
Porque, de toda forma, de um jeito ou de outro, todos partilhamos o que somos ou criamos; quer se queira, quer não, o modo de pensar e de viver de cada um, é, claro, vivenciado pelos demais - pelo que, de uma forma ou de outra, tudo se compartilha.
É preciso, claro, ter olhos de ver, e ouvidos de ouvir, pelo menos isto.
E, pessoalmente, vejo, nesta nova ordem mundial, os que os tem, generosamente, laborando para expandir os horizontes alheios.
O mundo se cansou da velha e antiquíssima toada das castas divinas, ou terrenamente empoderadas atavicamente.
Cada qual, hoje, é seu próprio super-herói e pode muito bem viver suas próprias aventuras.
Já é. Poucos podem ter se dado conta, mas já estão, aí, usando seus superpoderes.
Mais cedo, ou mais tarde, se darão por achados. E usarão seus nomes secretos.
Porque, perdido, perdido mesmo, irremediavelmente perdido, está é o passado.