Ou os que se dizem ganhadores da eleição se mostram generosos, e os que perderam se mostrem respeitosos com os resultados, ou então a partir do próximo ano o país vai virar uma confusão danada. Já não basta a crise econômica que está instalada, poderemos viver crises de intranquilidade. Gostando ou não do resultado das eleições, o negócio é deixar a nova turma administrar e ver se dá conta do recado. O país precisa andar, precisa funcionar, precisa gastar menos, arrecadar menos e, afinal, deixar dinheiro na mão do povo. Se os novos não conseguirem colocar o país nos trilhos, que sejam trocados nas próximas eleições. Demora fazendo assim, mas um dia pode dar certo e sorte dos que estiverem vivendo nessas épocas.

Pelo que se percebe, os novos políticos precisam começar entender como está pensando o povo, pois, se não fizerem assim, em algum momento do futuro a casa cai.

Mesmo com todos os recados dados pela população, o articulista não acredita que seja realizada uma reforma política interessante na próxima legislatura. Se a reforma acontecer, principalmente democratizando os partidos que são ditatoriais, vai ser uma surpresa agradável.

Sem dúvida, mesmo partindo de alguma personalidade que não gostemos, torna-se necessário um grande entendimento nacional para que haja governabilidade tranquila nos municípios, estados e Federação. O país precisa funcionar, as famílias precisam de sossego para conviverem. Ficar perseguindo quem fez parte de outro governo e apadrinhando “puxa-sacos” não soma para o desenvolvimento. 

Acredito, e não sou nenhum estudioso do assunto, que os executivos e legisladores precisam realmente cuidar do presente, porém, sem perder o foco no futuro, afinal um bom futuro se constrói antes que o mesmo aconteça. A história mostra que países que se cuidaram em determinadas áreas, tempos passados, hoje colhem o frutos.

Percebe-se que muito do que acontecia para campanhas políticas em tempos anteriores não se adapta aos dias de hoje. Plagiando um antigo adagio de um, ou uma humorista de TV: “isto não existe mais”.

Essa questão do Mais Médicos ainda vai dar muito “pano pra manga”. Alguns caciques do passado apenas cuidaram do presente (tempo) deles e deixaram um enorme abacaxi para as novas gerações descascarem, foram corporativistas e, sem dúvida, maldosos. E é bom que lembremos: mesmo com o clima bagunçado, o futuro vai existir para bilhões de pessoas, precisa ser cuidado.