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Sem querer fazer qualquer alusão a minha pessoa, quero aproveitar este espaço que o Jornal ‘A Cidade’ me oferece e mandar um recado, que na verdade não é recado e sim um apelo, a um ilustre e competente profissional que eu não conheço, mas admiro. Todos os profissionais que venceram na vida, a árdua tarefa a que se propuseram, precisam de uma forma ou de outra, ‘ajudar’ outras pessoas a trilharem os pesados caminhos que não conhecem. O aluno quando sai da faculdade, não raras vezes, se desespera com o que o mercado possa exigir dele. Na minha vida acadêmica eu sempre procurei orientar meus alunos dentro e fora da escola, mas não cabem aqui alusões a isso no momento. O fiz por livre e espontânea vontade e pelo dever cívico e cristão por herança sagrada de meus pais. Alunos que tive durante minha trajetória acadêmica superaram o mestre muitas vezes em suas caminhadas profissionais e disso sinto-me muito orgulhoso. Mas, meu objetivo aqui, nestas singelas palavras é tentar levar a um profissional de sucesso, Contador de renome, um pedido que lhe farei em detalhes. Tive um aluno no semestre passado (sétimo período) e que neste semestre termina o curso de Ciências Contábeis que me chamou a atenção pela pessoa que é. A humildade que esse menino possui não vai conseguir abrir a pesada trava que obstrui a porta do mercado de trabalho. Será preciso que u’a mão generosa possa ajudá-lo a destravar os pesados trincos que essa porta possui. E é isso que eu peço ao meu colega Contador. Ele está terminando o último semestre do curso na Faculdade Futura, onde tenho orgulho de trabalhar. Entretanto, continua um funcionário empacotador de compras nesse Supermercado tão expressivo em nossa cidade, em que o ilustre colega ostenta a ocupação do cargo maior dos destinos econômico e financeiro da empresa. Não creio que ele tenha reclamado e nem nunca se sentiu oprimido por estar cursando Ciências Contábeis e continuar oferendo os préstimos de simples empacotador. Também não quero com isso desmerecer aqueles que isso fazem porque é uma função necessária e de extrema utilidade à empresa e aos seus clientes. As pessoas simples, que desempenham cargos simples, jamais serão simples os seus méritos. Eu gostaria e pediria que fosse oferecido ao Rafael uma oportunidade no setor contábil da empresa. Creio eu, que se o senhor lhe dissesse que ele começaria lavando banheiros do setor, ele o faria. Tenho absoluta certeza disso. É preciso colocar esse menino no mundo mágico do ‘débito e crédito’ para torná-lo, de uma vez por toda, orgulho da profissão.
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