Vamos começar com o CAV, resultado final do antigo América, do VEC e da Votu-poranguense. Isto mesmo, são várias décadas de futebol aqui na cidade. Cumprimentar os dirigentes atuais é uma lógica merecida; se o time chegou onde está foi porque houve um bom trabalho, um trabalho acertado. Mas, mesmo assim, não podemos deixar de lembrar o trabalho de dirigentes do passado, sem citar nomes, que conseguiram fazer o futebol permanecer interessante na cidade. Toda a torcida, de todos os tempos, todos os radialistas que sempre incentivaram os campeonatos passados também merecem os cumprimentos.
E o articulista, como palmeirense que é, também está satisfeito com o resultado do Verdão. Duas boas notícias esportivas numa mesma semana para quem, como eu, admira os dois times campeões.
E o nosso futuro presidente, será que já acordou para a “bucha de canhão” que vai ter de cuidar? E é bom que o mesmo tenha em mente que as dificuldades não são exclusividade do Brasil, tem bastante pelo mundo afora.
Uma das grandes buchas dos próximos e atuais governos será baixar o custo das administrações e de vários fatores no país. Ao fazerem alguma coisa, vão desagradar muitos, vai ser preciso muita coragem e sangue frio. Quem não entender assim e não souber conduzir as necessidades vai pagar muito caro. Aumentar impostos nem pensar, é um perigo e, mesmo não sendo elogiável, é bom que se lembrem do que aconteceu na França ainda esses dias. Vivemos épocas difíceis, uma população mais informada, certo ou erradamente, porém, mais informada, e os governantes precisarão saber como lidar com esses novos tempos, novos mesmo. Parece que o Paulinho da Força, deputado federal, já entendeu alguma coisa sobre isso. Vi algum comentário do mesmo na internet e entendi sua preocupação. Realmente, o tal de “zap-zap” joga porcaria, e também verdades, no ventilador de muitos políticos. O pessoal vai ter de se acostumar com isso, vai ter de se explicar mais para fazerem prevalecer seus argumentos e atitudes.
Aos órgãos de imprensa, possivelmente, vai caber saber transmitir as notícias sem inflamar a população. Serão novos aprendizados, e a velocidade dos mesmos será complicada. Em menos de vinte anos o “zap-zap” já aprontou bastante. Imagine mais vinte, o que vem por aí?
O fim do ano está chegando, que os senhores vestais do país nos permitam boas festas.