Iniciamos este comentário, fazendo alusão aos brasileiros que, tempos atrás, vivenciaram dias difíceis como enfrentamento de situações incômodas, com pouca esperança de um futuro promissor, em função das denúncias de corrupção e do mal emprego do dinheiro público por parte de alguns governantes e legisladores de nosso país.
A revolta e descontentamento acabaram por levar os cidadãos às ruas, visando, essencialmente, mudanças radicais, no sentido de conduzir o Brasil pelo caminho mais adequado e mais eficaz que determinasse melhores dias para todos nós, acrescidos de progresso efetivo e desenvolvimento.
Aos poucos, com algumas medidas indispensáveis e inadiáveis, a renovação chegou a uma hora certa e importante durante as eleições de outubro, resultando em uma transformação na política, deixando de lado certos hábitos que não conduziam com bons princípios, notadamente a máquina administrativa.
Nessas condições, a partir de terça-feira última, passamos a viver uma nova etapa desse longo processo de transformação com um novo governo federal e um novo governo estadual, no que tange a São Paulo, com votos de que se deem às mãos para levar avante o desejo da maioria da população, já que a vitória do presidente Jair Bolsonaro foi incontestável.
Assim, dessa forma, com a eleição e reeleição dos senadores, deputados estaduais e federais, o presidente da República, sem qualquer paixão política, e o governo João Dória, da mesma forma sem qualquer paixão partidária, foram eleitos para que as cortinas se abram para novos horizontes de expansão da nossa economia e, principalmente, da redução da taxa de desemprego.
Ficou muito claro e sem sombra de dúvidas de que ambos, Bolsonaro e Dória, estão bem assessorados, visando novos tempos de uma administração coesa, inspirada a oferecer medidas que resultem nas necessidades de que tanto clama sociedade, mas que se tornem realidade.
Saliente-se que, uma boa parcela da população não entendeu os motivos e a necessidade de apoiar os novos governantes, principalmente os que deixaram de votar nos eleitos, tanto à presidência da República como ao eleito ao Palácio dos Bandeirantes. Resta aguardar se de fato tinham razão ou não. O decorrer dos meses é que irá definir sim ou não.
Todos brasileiros, a essa altura, entendemos dar um voto de confiança ao novo governo que se instalou em Brasília, independente das ideologias adversas perante os novos governantes, dependendo, é claro, do desempenho das lideranças políticas e partidárias, na esperança de que esse desempenho coloque em prática a realização das promessas em campanha.
Quanto às medidas anunciadas pelo presidente Jair Bolsonaro, tanto poderão angariar a simpatia de milhões como poderão entrar em adversidade com outros milhões que não as aceitam, o que é perfeitamente normal e natural, em obediência à livre manifestação, amparada pelo inciso IV, do artigo número 5, sendo vedado o anonimato.
Terminada a disputa, os vencedores precisam ser respeitados, porque se elegeram com grande diferença de votos, notadamente o presidente da República e, neste momento, resta aguardar o que virá pela frente e que seja em consonância com a vontade da sociedade e da população, que aguardam um futuro nobre e promissor.
É evidente que o trabalho dos novos governantes irá encontrar algumas dificuldades para combater algumas situações como as taxas de desemprego e os problemas inflacionários que, infelizmente, ainda persistem, mormente as taxas de juros que corroem o poder de compra do consumidor, já que não há uma disciplina perante os milhões de estabelecimentos comerciais do país, no que tange ao abuso e oscilação de preços de mercadorias.
Dos eleitos, aguarda-se um desempenho que mude a imagem do Brasil para melhor, tanto na política interna como na externa, com votos de que sejam bem-sucedidas, deixando o legado às futuras gerações pelo trabalho prestado e que dê sequência ao aprimoramento das instituições de um modo geral.
Torcer para o nosso país se deslanchar é um dever de todos e que seja coroada de êxito essa expansão para o bem de toda a população brasileira.