O estrago feito no país foi tão grande que os novos governantes vão suar a camisa para apresentar alguma performance. Não devemos culpar apenas o último governo, que exagerou na dose, mas também outros que permitiram certas facilidades, sem se atentar para a aritmética, que hoje custa caro à nação. Difícil vai ser reverter algumas mordomias, gastos melhor dizendo.
E, tem mais, não será com medidas espetaculosas que a economia vai deslanchar novamente e, entende o articulista, alguma coisa já deveria ter sido feita para movimentar o comercio, pois, atrás desse, vem toda cadeia produtiva com ofertas de emprego, lógico. Os políticos precisam parar de pensar na próxima eleição e tomarem atitudes corajosas que possam conduzir o país para dias melhores e algumas reformas necessárias não serão do interesse de todos, porém, que contemplem a maioria. O acerto ou não de uma boa política econômica pode tirar o país do buraco ou postergar por muitos anos a tranquilidade do povo. Todos precisamos ser a favor de uma economia funcionando fortemente, os impostos precisam ser menores, precisa sobrar dinheiro no bolso do povo. Muitas mordomias existentes em vários órgãos, que custam exageros ao país, precisam ser cortadas. A Previdência precisa ser previdente, cortar abusos.
O presidente baixou um decreto permitindo posse de armas, muitos estão reclamando, outros estão achando muito bom. Me recordo que, ainda criança, aqui em nossa cidade muitos chefes de família possuíam uma arma em casa, as janelas das casas eram fraquinhas, os roubos não aconteciam com frequência, o bandido (ladrão) tinha medo de levar uma chumbada na barriga. Não estou defendendo o uso de armas, afinal esse uso precisa ser feito com total sensatez. A bandidagem precisa temer alguma coisa. E chega de palpitar sobre um assunto tão controverso.
Também, já pincelei por aqui, não devemos aprovar governos que assumem seus cargos e ficam perseguindo funcionários e adversários. O respeito ao ser humano precisa ser uma premissa do bom governante, a valorização do bom funcionário, também. Simplesmente dispensar os serviços de alguém, principalmente competente, porque está filiado em outro partido não é um ato inteligente. Chame a pessoa, explique-lhe a nova filosofia de trabalho, faça-o entender que existe uma nova postura de trabalho, enfim, aproveite a experiência da pessoa, ganha-se muito tempo assim. As perseguições, de forma geral, criam resquícios difíceis de serem esquecidos. Se, no futuro, os perseguidos do momento voltarem ao poder, sem dúvida, tentarão dar o troco e assim cria-se um círculo vicioso que pode levar décadas para ser desfeito, o país e sua população perdem com isso. A educação, sentimento humano, é a melhor solução. O diálogo e o convencimento precisam prevalecer.