As mudanças de comportamento no planeta estão sendo velozes e fica difícil para quem quer seja, no momento, fazer prognósticos e se aventurar em dar palpites. Por isso mesmo não vai demorar muito e os leitores desse jornal vão se livrar desse articulista. Primeiro, se Deus permitir, vamos aguardar a posse do novo congresso e dos novos deputados estaduais para entender um pouquinho a reação dos mesmos e, também, quem serão os presidentes da Câmara de Deputados e Senado. Existe um senador tentando voltar à presidência da casa, porém, já bastante conhecido e com rejeição em amplos setores, sua oponente também faz parte de uma desgastada oligarquia; vamos ver no que vai dar. Apenas espero não ficar mais entristecido do que já estou com os rumos políticos de nossa nação.
A realidade dos fatos não é saudável, os novos governantes, volto insistir, vão ter de suar a camisa para consertar os estragos feitos populisticamente nas últimas décadas.
Parece-me que o novo governador de São Paulo está seguindo uma cartilha mais paulista. Que assim seja e possa fazer nosso estado voltar a dar melhores oportunidades a quem o procura ou já vive por aqui.
As grandes empresas costumam ter visão de médio e longo prazo, às vezes alguma fecha as portas para defender seu patrimônio. O país e as cidades podem perder algumas delas e a culpa não pode ser lançada sobre os administradores atuais, que já possuem muitos problemas para resolver, e, sim, sobre administradores do passado, remoto ou recente, que deixaram uma herança pesada para o país, não pensaram no futuro. Alguém vai ter de expressar e tomar atitudes de muita coragem para aliviar a vida de quem viver em nosso país nos próximos anos. O custo do país precisa baixar e são muitas as facilidades que poderão ser extintas.
Ficarmos torcendo para que a vida de quem votou em candidatos não eleitos fique prejudicada não é uma boa. A hora é de união de esforços e os que não gostarem dos governos atuais precisam baixar a bola e torcer para que os estados e o país consigam ficar melhores. Alguém já parou para pensar como deve ser horrível o funcionário público não receber seu salário no fim do mês?
E os desempregados que não tem esperança de salário nenhum? Isto tudo é muito sério, não podemos nos tornar como alguns desses países sem esperança, ou complicados como está a vizinha Venezuela.
E quem estiver pensando usar o “zap-zap” nas próximas eleições municipais é bom criar uma nova forma, pois, sem dúvida, a concorrência também estará usando as mesmas ferramentas. O contato direto e constante com o povo pode ser uma boa saída, desde que o candidato tenha coragem de ir a público, conversar e ter a humildade de se explicar. Quem quiser ter sucesso tem que pôr a cara.