Pronto, consegui pular uma semana. Também não aconteceram muitos fatos políticos diferenciados nesse intervalo. Apenas aqui em nossa cidade, em mensagens na internet e jornal, alguns nomes foram aventados para a disputa municipal no próximo ano. A sabedoria manda esperar para ver o que vai acontecer. A única dificuldade para alguns grupos que tenham intenções futuras é se algum dos nomes aventados se encher de coragem e dar seguimento a pretensão, a partir daí a partida fica complicada.
Mas, deixemos de lado o assunto municipal e nos concentremos no que realmente importa para todos, ou seja, o andamento das questões nacionais. Essas questões é que balizarão as próximas eleições. Pode ser que até o próximo ano, no rastro de algumas reformas necessárias, apareça uma reforma política, que, parece-me, já está sendo defendida por algum governador começando pelo financiamento de campanhas, e que deveria vir com voto distrital e sem reeleições. Se isto acontecer o jogo muda completamente.
Dia desses fui convidado pelo Egmar Marão para um bate- papo na FM comunitária. Em certa altura da conversa ele me perguntou o que eu pensava de diferença entre fazer política no passado e agora. Respondi-lhe, e espero não ofender ninguém, que no passado sentia nos postulantes uma vontade imensa de serviço à comunidade, hoje percebo que, principalmente no quadro nacional, o pessoal procura o poder e suas benesses. Esse tipo de política não interessa, não leva a nada, prejudica pessoas e cria castas. Isso não é bom.
Também, nesse mundo, chamado de moderno, muito materialista, fica difícil tentar fazer diferente. Mas, sejamos otimistas, vai que nosso congresso resolva reformar alguns procedimentos que estão prejudicando o desenvolvimento e, principalmente, a convivência das pessoas. Precisamos praticar a democracia com entusiasmo, precisamos apoiar e ter instituições respeitáveis, afinal uma comunidade precisa conviver dentro de regras e, que essas regras sejam boas para todos. Isto não se faz de um dia para o outro, porém, em algum momento precisa começar e cabe aos líderes do atual momento difundir os conceitos.
Hoje as comunicações são instantâneas, os acontecimentos de todo o planeta surgem nos meios de comunicação imediatamente. Aos grandes órgãos de imprensa, falada e escrita, cabe fazer entender ao leitor ou ouvinte as distancias do ocorrido e a própria organização do local de ocorrência. É preciso diminuir a ansiedade e o medo das pessoas.
Mas, também, mesmo com o mundão lá fora meio conturbado, sem dúvida todos precisamos discutir nossa cidade e região, e estarmos sempre atentos para que tanto a cidade como a região possam oferecer, além da convivência, espaços tranquilos para quem vive por aqui.