Terminamos hoje o mês da Mulher e aproveito para falar novamente sobre nós. Foi em 1945 que a Organização das Nações Unidas (ONU) firmou o primeiro acordo sobre a igualdade entre homens e mulheres.
Você já ouviu: Isso é coisa de mulher! Isso é coisa de homem!
Será que existe essa divisão?
Sonho com o dia em que possamos nos ver como seres humanos e não com tantos rótulos e com tantas diferenças, mas com o respeito ao masculino e ao feminino sagrados.
Enquanto isso não acontece, precisamos sim olhar para isso com real importância.
Mas o que nós, mulheres do interior paulista, podemos fazer? O que nós, mulheres do nosso país, podemos fazer? O que nós, mulheres do mundo, podemos fazer?
Podemos mudar o curso da história se nos olharmos como irmãs, se usarmos a tão falada sororidade! Precisamos praticar essa palavra que representa a relação entre irmãs, com afeto, amizade e amor. Nos abrirmos para o nosso real poder da conexão entre mulheres. Quando uma mulher cresce, todas crescem! Quando uma mulher muda o rumo da sua vida, ela muda todos à sua volta.
E para o “milagre” acontecer, precisamos primeiro olharmos para nós, nos voltar para dentro, para nossa essência, para o nosso ser, para o nosso feminino.
É a hora de tirar a roupa de mulher maravilha e assumir o nosso papel, com as nossas fortalezas e fraquezas, e o autoconhecimento é o primeiro passo.
Com a correria do dia-a-dia, esquecemos de olhar para a nossa natureza, fazer a conexão com a deusa que existe dentro de nós. Muitas vezes nos masculinizamos, ou nos escondemos por detrás de roupas, acessórios e máscaras.
Faço aqui um convite para todas nós retomarmos ao mundo mais amoroso e sensível e desligarmos um pouco do nosso racional. O nosso momento pede esse empoderamento através da essência, do olhar para o nosso coração, a nossa intuição. Olharmos para nosso corpo com amor, assim como estamos e nos acolhermos. Atentarmos ao ciclo menstrual, para as nossas fases! Somos com certeza, como na música “Mulher de fases”. Respeitar a ciclicidade feminina é empoderamento, podendo ser a cura de muitas de nossas feridas.
O mundo ficará mais amoroso ao olhar para o feminino.
Ser mulher não significa ser mais ou menos que os homens.
Ser mulher é ser você na sua essência, é se sentir bem na sua verdade.
Ser mulher é olhar e acolher com amor todas as suas fases.
Ser mulher é amar o seu corpo, cuidar do seu corpo.
Ser mulher é se respeitar nas suas vulnerabilidades, é se respeitar enquanto humana.
Ser mulher é ser você!
Ser mulher é olhar a outra como igual, como irmã, nem mais e nem menos.
E como nosso foco é progredir, vamos juntos?
Comece todos os dias se olhando por inteira. Como estou hoje? Como está meu corpo? Que fase estou hoje? Olhe para ti, e ame, se acolha e acolha as mulheres da sua jornada.
Desperte todo o dia a sua deusa interior, pois queremos um eu melhor, as pessoas à nossa volta melhor, um Mundo Melhor.
Vamos juntos?
Porque juntos somos +