A participação e envolvimento de artistas e jogadores de futebol na política das causas sociais não se constitui em novidade e, dentro da sua liberdade de expressão e compromisso perante a sociedade, estão frequentemente envolvidos em decisões que compreendem a política de nosso país.
Alguns deixam de lado a carreira artística com o objetivo de se aprofundarem na carreira política, aventurando-se no mundo das eleições, acrescentando a esse fato que, em muitas situações, acabam tendo um bom desempenho e sucesso, obtendo nas urnas tal privilégio, que são os casos de Tiririca e o falecido Clodovil Hernandes.
É claro que, devido à fama desses artistas e jogadores de futebol, acabou ganhando força na divulgação do trabalho de cada um, especialmente a forma com que eles conduzem a política, acabam influenciando no apoio dos fãs e das fãs, dando-lhes força e estímulo nesse projeto de inovação participativa do mundo político.
O problema é que essas pessoas nem sempre estão em sintonia com a verdadeira situação em que se encontra o país em relação ao envolvimento em movimentos políticos, visando, especialmente, soluções que deem resultado positivo para a normalização de algumas situações de natureza grave.
O caso da Venezuela é um exemplo em pauta, onde vem chamando a atenção de uma boa parte do mundo, mormente com o grave problema do apagão sem que se coloque em prática alguma iniciativa que venha ao encontro de soluções que determinem o fim da escuridão em boa parte do país.
A influência da esquerda faz com que famosos, que normalmente estariam empunhando bandeiras em grandes campanhas em defesa das vítimas do mandatário Nicolás Maduro, porém, não reconhecido por vários países, fingem ignorar o sofrimento dos venezuelanos, quando muitos estão fugindo para o Brasil em busca de comida e de outras necessidades imperiosas.
Dessa forma, encontram essas vítimas no Brasil uma forma de amparo pelos brasileiros, deixando de lado o patriotismo em favor do país a que pertencem, pelo menos enquanto perdurar esse fato que, a cada dia que passa, vem se tornando um verdadeiro caos à vida dessas pessoas, porém, com votos de que não venha a se perpetuar pelos anos afora.
Os que permanecem em seu país tentam uma solução, para que o governo adote medidas que favoreçam o andar da carruagem, visando novos tempos, porém, a paixão desenfreada por um ideal que insiste em suas prerrogativas, que é o caso de Nicolás Maduro, dificilmente os venezuelanos passarão a respirar um ar mais puro e saudável em seu país.
Porém, quando se trata também de um ditador onipotente, suas intenções se perdem nos ideais, não se importando com o que vem se alastrando em prejuízo de milhares de cidadãos em busca de atitudes pacíficas e em sintonia com o próprio desenvolvimento do país.
Essa linha de conduta do atual governo da Venezuela sob o comando, pelo menos temporariamente de Maduro, faz com que algumas manifestações, que já vêm ocorrendo há algum tempo e que se mostram engajadas a uma política favorável aos manifestantes, dificilmente entrará nos trilhos do crescimento, enquanto os impasses permanecer nessa fase crítica e assistida por milhões que acompanham os dias difíceis da Venezuela.
A força esquerdista e que permanece com a sua influência total, já causou sérios danos e consequências ao longo dos governos petistas, enraizadas no tempo e que não representam nenhuma novidade para todos que estão atentos à mídia e acompanham de perto os fatos pertinentes à situação enfocada de um modo geral.
Para ilustrar mais ainda essa observação e de forma eficaz, basta analisar o tempo que durou a aprovação dos seus líderes, para dinamizar as denúncias contra a corrupção e o mal-uso do dinheiro público, além das ações em benefício próprio, com destaque à Petrobrás, onde serviu de alicerce às corrupções sem limites.
Houve a necessidade de manifestações de rua para que providências fossem ultimadas e adotadas o mais urgente possível, mormente com a implantação da Operação Lava Jato, o que veio a culminar com prisões de personalidades que não respeitaram o erário público e com a sequente lavagem de dinheiro, situações que levaram as autoridades a tomar os impulsos de penalidades contra os que assim procederam.