Escrever a cada duas semanas parece não ser uma boa pedida, os fatos e as notícias sobre o cotidiano não mudam muito.
Mas, convenhamos, nosso país está ficando mais complicado ainda. O Presidente não se entende com sua “turma”, a oposição quer ver a casa pegar fogo e, o povo necessitando de dias melhores está inconformado.
Chego pensar que algum cidadão, seja quem for, precisa ter um curso intensivo antes da posse para entender os meandros de uma administração pública, e orientado a não ficar falando “coisas” que possam atrapalhar o bom andamento da vida da população. A palavra de um Presidente da República é muito forte, precisam ser muito bem pensadas antes de proferidas. Ninguém tem obrigação de conhecer todas as áreas do relacionamento humano, portanto, cercar-se de pessoas sensatas que possam aconselhar e discutir as atitudes governamentais não é vergonha, é inteligência.
O político não deve jamais esquecer os companheiros de primeira hora mesmo que sejam complicados, deve conversar, faze-los entender as necessidades e complicações do cargo, porém, jamais desprestigia-los, pois, ao fazer isto estará cometendo um ato de maldade e covardia. Alguns companheiros possuem opiniões e convicções fortes, nada que o bom diálogo e, principalmente o respeito, não possam resolver. Afinal o que precisa prevalecer são as necessidades da população.
Governos são eleitos para ficarem um tempo determinado no cargo, tentativas de derruba-los só fazem mal a população, a economia precisa funcionar com naturalidade para que as pessoas possam planejar suas vidas e construírem seus futuros.
Sempre defendi o fim das reeleições, isto tem me custado dissabores, mesmo não tendo nenhuma força para fazer passar Leis nesse sentido. Acontece que com o passar dos anos estou cada vez mais convencido que não só a reeleição
precisa acabar, como também que todos aqueles que forem eleitos para algum cargo jamais possam se candidatar, com isso acaba-se com as capitanias hereditárias e prejudicam-se as negociatas políticas, desmancham-se os “grupelhos” que tanto mal fazem em todos escalões da política e rincões da pátria, evitam-se as corrupções e os enriquecimentos ilícitos. Em todas eleições havendo trocas, mesmo que os legisladores e executivos errem fica fácil, basta esperar novas eleições e novos nomes. Havendo renovações as chances para todos os cidadãos que queiram contribuir com a coletividade aumenta bastante, acaba o profissionalismo político. E é bom que todos lembrem-se: Política não é profissão, nem aposentadoria por isso deveria ter.