Viver por muitos anos na mesma cidade nos traz boas recordações, além, claro, de nos fazer ter vivenciado boa parte da sua história.
O Carlos Fornaziari e a Nancy, sua esposa, estão felizes por poder comemorar os 50 anos de sua loja. A princípio estiveram, se não me engano, em um prédio do Zequinha Mello, em frente a Concha Acústica. Hoje estão instalados na Amazonas, quase na esquina da Tiete, onde anteriormente foi parte do Restaurante Marabá da família Blundi.
Por falar em reminiscências vou tentar, a minha maneira, lembrar alguns moradores e comerciantes do trecho compreendido entre a Mato Grosso e Tocantins e suas imediações. São lembranças de uma criança, depois adolescente, lembranças de muitas décadas.
Na esquina onde hoje é o Santander havia a Casa Marinheiro da família Miura
Que me lembre, na Amazonas, entre Mato Grosso e Tiete tivemos a família Nader, a farmácia do Egas, o cartório do Almeida, a Casa Marques e, num determinado momento a primeira agencia do Bradesco, a Casa Pery desde o Sidney Cechinni até o Pascoal de Haro. Do outro lado da Rua tinha o Oscar Botura, o Amelio João, e também, em algum momento, a Casa Pires, Casa Benfatti e parece-me, na esquina, bem antes, a padaria do Sr. Chico, pai do Osmar, Wanderley, Orlando e Cacilda, depois o Sr. Chico foi para a Pernambuco.
No trecho entre Tiete e Tocantins havia o Posto do Marãozinho, a Farmácia Gallo antes de ir para a São Bento, o armazém de cereais do Alfredo Gorayb, havia um salão onde estiveram por lá o Faiez Habimorad, uma concessionária Ford do Hilário Sestini, o Banco Paulista (parece-me que foi um gerente deste banco que loteou o Bairro São João), posteriormente ali foi o Mercantil e mais à esquina um prédio que parece-me era do pai do Sr. Azis Abdo, em seguida um armazém de secos e molhados que posteriormente foi a Loja de Haro. Por falar em De Haro, o Cristovam começou com uma portinha de madeira na Tocantins. Nesse local da Tocantins funcionou o chalé (lotérica e jogo do bicho) do Sr. Abilio e Da, Izaura, onde moravam, também, o Sr. Dito e Da. Sebastiana e, que, todos, tiveram como vizinhos do outro lado da rua o Chico relojoeiro e Da. Alice. A primeira sede da ACV era por perto do Sr. Chico, em uma casa da família Costa, família esta que possuía um posto de gasolina na esquina da praça.
Não sou historiador, porém, procurem ir entendendo, na Tocantins havia na esquina o armazém do Verissimo, ao lado a casa do gerente. Em frente ao Verissimo, no outro lado da rua ficava a casa Matos, depois Dias Martins.
Antes que me esqueça lembro que na Amazonas entre Tiete e Tocantins também existia o pessoal do Baba, a Casa Farinha, anteriormente Casa Baltazar, neste local, depois, o Banco Bandeirantes e seguindo, havia o Hotel Municipal da família Pozzobon, a oficina de ferreiro dos Cagliari e a concessionária de caminhões e o posto do Felicinho (Felicio Gorayeb).
Também, que me lembre entre a Amazonas e São Paulo moravam a família Perez e a família Ignacio, mais para baixo os Braojo. Entre a Amazonas e Pernambuco moraram Dr. Felizardo Calil e Dr. Edward Baldo(advogados).
Muito gostoso lembrar fatos de nossa Votuporanga, principalmente quando sabemos valorizar o esforço de todos para que ela se tornasse uma grande cidade. Cidades grandes existem muitas pelo mundo, façamos de Votuporanga uma grande cidade, conceitos bem diferentes.