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Cidade
Votuporanga segue com unidades de Saúde lotadas e crianças estão entre as mais afetadas por problemas respiratórios
Em Votuporanga, com as unidades de Saúde lotadas, é importante que os pais fiquem atentos
As crianças estão entre as mais afetadas pelos problemas respiratórios devido ao fato de que seu sistema imunológico e respiratório ainda estão em desenvolvimento, tornando-as mais vulneráveis a agentes infecciosos e poluentes. É o que apontam os especialistas. Em Votuporanga, com as unidades de Saúde lotadas, é importante que os pais fiquem atentos.
Outro fator, conforme os médicos, é que as crianças respiram mais rapidamente que os adultos e, proporcionalmente, inalam maiores quantidades de ar (e, consequentemente, de poluentes) em relação ao seu peso corporal. Fatores como exposição a fumaça de cigarro, poluição do ar, mudanças climáticas e ambientes fechados sem ventilação adequada também aumentam o risco de infecções respiratórias. Essa combinação de fragilidade fisiológica e maior exposição a agentes nocivos contribui significativamente para a alta incidência de problemas respiratórios na infância.
De acordo com o médico Victor Hugo Chiquetto Faria, pediatra do SanSaúde, com a chegada das estações mais frias, observa-se um aumento significativo nos casos de doenças respiratórias entre crianças. Desde resfriados comuns até infecções mais graves como a bronquiolite e a gripe H1N1, é fundamental que pais e responsáveis estejam atentos aos sintomas e saibam quando procurar atendimento médico.
Conforme o profissional, muitas doenças respiratórias começam de forma semelhante, com sintomas leves como coriza, tosse discreta e perda de apetite. No entanto, é crucial observar a evolução desses sinais. “Se a criança apresentar febre alta, dificuldade para respirar, recusar alimentos ou ficar muito sonolenta, é hora de buscar atendimento médico”, observou.
Em relação à bronquiolite, ele explicou que é uma infecção viral que afeta principalmente bebês e crianças pequenas. Causada frequentemente pelo vírus sincicial respiratório (VSR), ela começa com sintomas semelhantes aos de um resfriado, mas pode evoluir para dificuldade respiratória, chiado no peito e respiração acelerada. Em casos graves, pode ser necessária hospitalização para suporte com oxigênio e hidratação intravenosa.
O pediatra elencou algumas medidas para proteger as crianças das doenças respiratórias: mantenha a vacinação em dia; evite contato com pessoas doentes; incentive a lavagem frequente das mãos; mantenha os ambientes bem ventilados; evite aglomerações, especialmente com bebês e crianças pequenas. “Se a criança apresentar sinais de desconforto respiratório, como respiração rápida, uso da musculatura do pescoço ou entre as costelas para respirar, chiado no peito ou coloração azulada nos lábios e unhas, procure atendimento médico imediatamente”, destacou.
H1N1 Victor Hugo esclareceu que a gripe causada pelo vírus H1N1 pode ser especialmente perigosa para crianças. Seus sintomas incluem febre alta, tosse, dor de garganta, dores no corpo e cansaço extremo. A vacinação anual é a principal forma de prevenção e está disponível gratuitamente para grupos prioritários, incluindo crianças menores de 5 anos. Além disso, o tratamento com antivirais como o Oseltamivir é mais eficaz quando iniciado nas primeiras 48 horas após o início dos sintomas.
Notícia publicada no site: www.acidadevotuporanga.com.br
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