Daniel Castro
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Não é novidade para ninguém que o jogador Daniel Alves é um dos proprietários do Clube Atlético Votuporanguense, no entanto ainda surgem dúvidas sobre como funciona essa parceria. O assunto foi abordado pelo presidente do CAV, Marcelo Stringari, em entrevista ao vivo no programa ‘Bola em Jogo’, da Cidade FM.

O mandatário explicou que Daniel Alves “manda” igual aos outros sócios do clube, portanto nem mais, nem menos, porém não tem participação efetiva na administração do clube, trabalho que é feito por seu empresário Fransérgio Ferreira. Questionado se eles poderiam comprar o CNPJ do Red Bull para o CAV jogar o Paulistão, a Série D e a Copa do Brasil, Marcelo garantiu que tudo na Alvinegra é discutido em conjunto. Portanto, ele afirmou que é boato a história de que Daniel estaria na Europa para negociar a compra com o Red Bull. “O Daniel é sócio de um grupo, e a ligação da Votuporanguense com ele é o Fransérgio, que foi nosso treinador. A parceria começou a surgir quando Fransérgio disse que o grupo tinha a intenção de comprar um clube no Brasil”, falou. O ex-jogador do PSG é proprietário de 20% do CAV.

Ainda sobre o assunto Red Bull, Stringari explicou o motivo do Bragantino jogar com o nome Red Bull Bragantino. A questão é quando o Red Bull adquiriu o Bragantino, já havia saído a tabela do Campeonato Brasileiro da Série B, portanto esse seria possível mudar. “Qualquer outra equipe que adquirir a licença de jogar do Red Bull, se for antes da tabela do Paulistão, vai jogar com o nome da equipe.

O mandatário esclareceu ainda que perante à Justiça, a empresa que adquirir o CNPJ do Red Bull assume os compromissos a partir da comprar. “Se eu comprei hoje, a dívida que vir amanhã é minha, a que ficou para trás é do Red Bull”, falou.

O presidente afirmou que não tem informação sobre o valor que o Red Bull quer no seu CNPJ. “O que nós sabemos é o que foi falado na imprensa, de que o Red Bull pagou R$ 45 milhões no Bragantino”, disse. Ele acrescentou uma decisão sobre a questão que deve ocorrer antes do conselho arbitral da Federação Paulista de Futebol, que é realizado no final de outubro.

Em relação a negociações de empresas com clubes de futebol, Marcelo apontou que é praxe as grandes empresas comprando times no exterior “e vão começar a atacar o Brasil”. Conforme ele, um grupo de Chineses fez uma proposta ao CSA, assim como americanos compraram o Estoril (de Portugal).