Daniel Castro
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O Tribunal de Justiça Desportiva do Estado de São Paulo (TJD-SP) suspendeu por 60 dias o presidente do Clube Atlético Votuporanguense, Marcelo Stringari, por ofender a arbitragem após o jogo contra o Mirassol no último dia 11. O dirigente preferiu não comentar a questão, porém vai recorrer da decisão.

A suspensão começa a ser contada a partir do dia 20 de agosto. Com isso, o mandatário já não pode exercer suas funções na presidência do CAV. Stringari ficou irritado com o árbitro Flávio Roberto Mineiro Ribeiro, que apitou Mirassol e CAV em jogo disputado no Estádio Municipal José Maria de Campos Maia, o Maião, casa do adversário.

A Votuporanguense reclamou de vários lances, entre eles uma jogada pelo meio, quando a bola bateu em Flávio Roberto, que não paralisou a partida – pela nova regra o jogo precisa ser paralisado. O centroavante Caio Mancha reclamou e foi expulso. Outro lance criticado pela Pantera foi quando Victor deu um carrinho em Rodriguinho e levou somente o cartão amarelo, porém, no entendimento da Alvinegra, a jogada era para vermelho. Depois do confronto, o meio-campista Ricardinho disse que o juiz estava despreparado para o jogo. “Acho que ele estava despreparado para a partida; erros graves, e a forma como ele trata os jogadores, eu particularmente não acho correta, mas não sou eu que tem que julgar”, comentou.

Na súmula o árbitro informou que após o termino de jogo, Marcelo “invadiu de maneira agressiva e ostensiva o vestiário da equipe de arbitragem, empurrando a porta no momento que abrimos para a saída de um funcionário do Mirassol, que veio retirar a placa de substituição”. “Já dentro do vestiário, ele proferiu as seguintes ofensas, com o dedo em riste de maneira veemente: seu filho da p..., safado do c..., meu time está desclassificado mesmo, pode relatar o que vocês quiserem, seu filho da p..., vai toma do no seu... Você tem que apanhar na cara, seu vagabundo, você tem que apitar, não ficar conversando”.