O técnico do Clube Atlético Votuporanguense quer algumas mudanças da Pantera, que joga depois de amanhã na Arena Plínio Marin
Júnior Rocha, técnico do Clube Atlético Votuporanguense, que joga no próximo domingo (Foto: Rafael Bento/CAV)
Daniel Castro
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Vivendo o dia a dia do Clube Atlético Votuporanguense há pouco mais de duas semanas, o técnico Júnior Rocha constatou que o atual elenco do CAV não é muito aguerrido, algo que ele pretende mudar o quanto antes. O treinador nasceu no Rio Grande do Sul, estado conhecido por ter um futebol de bastante raça.
O comandante alvinegro observou que um dos grandes desafios do atleta profissional é se superar após uma derrota e nos momentos ruis. “E é o que nós temos que fazer”, apontou.
Sobre o segundo tempo contra o Monte Azul, ele declarou: “Desculpem o termo: somos burros, mas não somos cegos. Vamos tomar as providências necessárias. A equipe vai continuar em evolução, nós temos que manter essa evolução em início, meio e fim de jogo”, disse.
Na visão do treinador, o time até poderia ter perdido, como aconteceu, porém era necessário ser mais aguerrido e competitivo. “Muitos lances foram deméritos nosso, mas não vamos desvalorizar o adversário, porque eles não estão atoa no primeiro lugar. É uma equipe extremamente coletiva e organizada”, falou.
O repórter Flávio Santos, da rádio Cidade FM, perguntou para Júnior Rocha se está faltando cobrança dentro de campo por parte dos próprios atletas, e ele respondeu que a Alvinegra não tem esse perfil. “Nós temos um perfil de atletas que não é de se cobrar. Tem que despertar neles? Sim, mas não é esse perfil. Precisamos melhorar nos aspectos técnicos, físicos e táticos. Tem que ser um pouco mais aguerrido, um pouco mais sanguíneo”, comentou.
A Pantera segue se preparando para o jogo da sétima rodada do Campeonato Paulista da Série A2, domingo (16), às 10h, na Arena Plínio Marin, contra o São Bernardo.