Os jogadores do CAV ficarão em suas casas e foram orientados a não viajar e não frequentar lugares com aglomeração
Marcelo Stringari, presidente da Votuporanguense, esteve na Cidade FM para falar sobre as medidas tomadas pelo CAV (Foto: A Cidade)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Estão paralisadas as atividades no Clube Atlético Votuporanguense. O CAV fez o anúncio nesta terça-feira, já que o Campeonato Paulista da Série A2 foi interrompido. O presidente da Alvinegra, Marcelo Stringari, esteve na rádio Cidade FM para falar sobre a questão.
Os treinos das equipes profissional e de base foram interrompidos. Os jogadores ficarão em suas casas e foram orientados a não viajar, não frequentar lugares com aglomeração de pessoas e a seguir todas as recomendações da Organização Mundial de Saúde. Os funcionários do clube também seguirão essas medidas.
Entre jogadores, comissão técnica e funcionários, cerca de 100 pessoas frequentam diariamente as dependências do CAV na Arena Plínio Marin. A Alvinegra tem contrato com os atletas até o dia 30 de abril. “Neste momento, é hora de pensarmos na saúde de todos. Lave bem as mãos com água e sabão, cubra nariz e boca na hora de espirrar, não compartilhe objetos pessoais e evite aglomeração de pessoas. Essas são algumas das medidas para evitar a propagação do vírus. Faça a sua parte!”, diz o comunicado.
“Nós atravessamos um momento muito difícil, em que precisamos tomar providências e cuidados agora no começo para que a coisa não fique ruim como está em outros países”, destacou Stringari.
O mandatário da Alvinegra participou de uma reunião na tarde de anteontem, na Federação Paulista de Futebol, em São Paulo. No começou do encontro, alguns presidentes até queriam que a competição continuasse, mas após receberem as informações sobre a gravidade da questão, todos concordaram com a paralisação da A2. “É algo muito grande, está parando tudo e tem que parar. A coisa é séria”, observou.
Marcelo disse que nesse momento difícil o CAV não deve estar preocupado se vai cair ou não, e ressaltou que preferia ver time competindo do que uma situação como esta. “Temos que pensar hoje que se cada um fizer sua parte, se você seguir com as determinações, a doença não prolifera, e nós não podemos deixar ela proliferar porque senão daqui a 60 dias o país estará um caos”, apontou.
Sobre a paralisação das atividades da Pantera, o dirigente explicou que não são férias, mas sim uma precaução. No entanto, Stringari acredita que a A2 não retornará. “É muito provável a anulação, mas não temos como afirmar, então temos que esperar a palavra final da Federação Paulista”, comentou. Se isso acontecer, ninguém sobe para a A1, e também não haverá queda para a A3.