O presidente da Alvinegra, Marcelo Stringari, comentou a decisão da Federação Paulista de prosseguir com a A2
Marcelo Stringari (A Cidade)
Daniel Castro
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Não agradou ao presidente do Clube Atlético Votuporanguense, Marcelo Stringari, a decisão da Federação Paulista de Futebol de prosseguir e terminar “dentro de campo” o Campeonato Paulista da Série A2.
Na visão do mandatário, que conversou com a reportagem do jornal
A Cidade, a decisão de anteontem é “um pouco precipitada”, uma vez que o momento é de crise por conta do coronavírus e tudo ainda é bastante incerto. “Mas, como foi dito na reunião, nós temos um contrato de publicidade a cumprir, que todos os clubes assinaram, de entrega do campeonato”, comentou.
O dirigente observou, porém, que apesar da decisão da Federação Paulista de Futebol, ainda não se sabe a data do retorno e como será a competição. “Eles falaram que vamos poder inscrever jogadores no lugar daqueles que acabaram o contrato. Será um campeonato novo para três rodadas, então para gente não foi muito legal a decisão de retornar”, analisou.
Em relação ao CAV, o presidente explicou que o clube permanece de portas fechadas e sem funcionários trabalhando internamente. Por enquanto, Stringari vai aguardar um novo comunicado da FPF para uma reunião, que deve ocorrer em aproximadamente 15 dias. “Depois vereamos as decisões que tomaremos”, apontou.
De acordo com a Federação, a Série A2 será concluída em campo, conforme estabelece o regulamento da competição. “Devido ao cenário de pandemia, não foi definida nenhuma data para a retomada, que somente será acordada em nova videoconferência a ser agendada, seguindo as determinações das autoridades públicas de saúde”, explicou. Os jogos poderão ser realizados inicialmente com portões fechados, evitando qualquer risco de aglomerações. “A pedido dos clubes, para a conclusão do campeonato, os Departamentos de Competições, Registro e Jurídico da FPF estudarão a possibilidade de inscrição de atletas de base que não se enquadrem nos critérios da Lista B já previstos”. A Comissão Médica da FPF está trabalhando no desenvolvimento de um protocolo de segurança, que proteja a saúde e integridade de todos os envolvidos nos jogos.