Daniel Castro
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Destaque do Clube Atlético Votuporanguense no Campeonato Paulista da Série A2, o goleiro Edson Kölln é um dos atletas que retornaram e estão prontos para iniciar os treinamentos.

Em entrevista ao repórter Flávio Santos, da rádio Cidade FM, o arqueiro observou que agora será tudo novo, já que os jogadores, antes da parada, vinham de uma pré-temporada e da competição em si, mas neste momento retornam após longa pausa. “É uma dificuldade muito grande para os atletas essa parada repentina e agora ter que voltar. Eu acho que muitos conseguiram fazer alguma coisa em casa, questão de treinamento para não deixar cair completamente, mas quatro meses é muito tempo”, falou.

Kölln afirmou que está completamente focado no trabalho para estar 100% o mais rápido possível e poder ajudar a Votuporanguense nos três jogos restantes. “Esperamos fazer três grandes jogos, se Deus quiser três vitórias, vamos trabalhar pra isso, pra tirar o CAV da situação incômoda que está”, disse.

O atleta está consciente que a situação da Pantera na A2 é bastante complicada, porém sabe do potencial da equipe. “Sabemos da nossa qualidade e não podemos baixar a guarda”, acrescentou. Ele lembrou que antes da pandemia a Alvinegra venceu o Sertãozinho por 3 a 0, na Arena Plínio Marin, um resultado importante e que deu certo ânimo. “Agora com o pessoal que veio pra cá, nós precisamos focar o máximo possível nesses três jogos aí e fazer o nosso melhor. São três jogos, três finais de campeonato, os jogos das nossas vidas pra deixar o CAV onde a gente pegou”, destacou.

Sobre como assimilar o que o técnico Júlio Sérgio quer em pouco tempo de treinamento, Kölln acredita que é possível fazer um bom trabalho. “Claro que não é o ideal, mas o que ele nos passar tentaremos executar da melhor forma possível. Ele é um treinador novo que vai nos dar um gás para concluirmos bem o campeonato”.

Compromisso

Questionado sobre as tratativas para retornar ao CAV, o goleiro contou que o presidente da Alvinegra, Marcelo Stringari, entrou em contato com ele cerca de dez dias antes de uma reunião que a Federação Paulista de Futebol teria para decidir se a competição retornaria ou não. “Ele perguntou como eu estava e se eu voltaria, então respondi: ‘vou voltar porque a gente assumiu um compromisso aí e eu não quero deixar o CAV na mão’. Então, no momento, estou focando em ajudar o CAV nessa situação aí”, completou.