Esporte
Queda do CAV para A3 causa prejuízo de mais de R$ 500 mil
Se na Série A2, em que os times contam com a cota da televisão, a situação já é complicada, na divisão de baixo é pior
publicado em 03/09/2020
A Votuporanguense fez investimentos fora e dentro de campo, mas não viu resultados (Foto: Rafael Bento/CAV)
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Não bastasse o sofrimento de torcedores e diretoria do Clube Atlético Votuporanguense por verem seu time jogar uma divisão inferior, a direção do CAV terá que lidar com as dificuldades financeiras no Campeonato Paulista da Série A3.
Se na Série A2, em que os times contam com a cota da televisão, a situação já é complicada, na divisão de baixo é pior. Existe também a dificuldade para conseguir patrocínios, agravada por conta da crise provocada pela pandemia do coronavírus.
Entrevistado pela rádio Cidade FM, o presidente da Alvinegra, Marcelo Stringari, disse que o momento é de sentar e esfriar a cabeça, portanto esse é o pensamento de toda a diretoria, pois só assim podem surgir estratégias para prosseguir.
Sobre as finanças, ele lembrou que o CAV fez o seu maior investimento na história, então as expectativas eram de brigar pelo acesso à Série A1. Fora das quatro linhas a Pantera investiu em um ônibus, na montagem de uma academia e na criação de salas na Arena Plínio Marin.
Para o elenco, a Votuporanguense teve a maior folha salarial da sua história, no entanto o resultado foi péssimo: três vitórias em 15 jogos.
Os prejuízos com a queda são grandes. Somente os times das séries A1 e A2 têm contrato com a televisão. Na A3, a Federação Paulista de Futebol, faz um rateio do que sobra das séries superiores e repassa para as equipes da A3. “Devemos perder entre R$ 500 mil e R$ 600 mil numa queda de divisão”, explicou o presidente.
Stringari esclareceu que o clube tem contas para pagar, portanto nesse segundo semestre o CAV se reorganizará para retornar bem em 2021. Sobre os salários dos jogadores, ele garantiu que todos receberão. “Vai ficar dívida sim, mas ela é paga pelos proprietários do clube, que eles sentam e fazem o rateio do que falta, esses honrosos e merecedores de aplausos, porque se existe futebol é por causa deles”, falou.
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