Deputado explicou como são os procedimentos para liberação de emendas e repudiou notícias que relacionaram seu nome com algo ilícito
Andressa Aoki
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O deputado federal João Dado esteve na Rádio Cidade ontem, no programa Jornal da Cidade. Na ocasião, ele foi questionado sobre o possível aparecimento de seu nome na lista da Máfia do Asfalto. “Eu não só nego, como repudio toda afirmação de jornais da região no que possa se traduzir como se tivesse participado indevidamente dos recursos de R$135 milhões que trouxe para municípios do Estado de SP”, ressaltou.
Dado disse que possui vários anos de serviços prestados pela coletividade, de forma ética. “Na nossa região noroeste é onde se concentra a maior parte das nossas emendas. Desde janeiro de 2007, foram R$135 milhões que eu já trouxe para nossa região. Os prefeitos nos procuram, pedindo uma obra e inserimos as emendas no orçamento da União. Como que o chefe do Executivo executa uma obra? É tudo oficial. Eu não domino como será o processo licitatório para empresa A, B e C”, explicou.
Ele contou ainda que o deputado também deve fazer um ofício para o Ministério informando a emenda e o município que será contemplado. “Essa é a minha participação, a partir daí, a Prefeitura faz licitação, carta-convite e a Caixa Econômica realiza toda fiscalização da obra por etapas. A Caixa só libera o dinheiro na medida da execução efetiva das obras. Dinheiro de emenda parlamentar só sai se obra estiver executada e atestada pelos profissionais técnicos da Caixa. Quando o investimento estiver concluído, vai para CGU (Controladoria Geral da União) e para o Tribunal de Contas, que checa para ver se está dentro de preços, da forma adequada”, enfatizou.