Deputado João Dado conseguiu emenda no valor de R$ 1 milhão para o início das obras; licitação deve ocorrer ainda neste ano
Leidiane Sabino
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O deputado federal João Dado esteve na noite de terça-feira, 3, acompanhado do prefeito Junior Marão e também dos parlamentares João Bacelar (PR, Bahia) e Aelton Freitas (PR, Minas Gerais), com o ministro dos Transportes, César Borges, para discutir a necessidade de iniciar a transposição da linha férrea em Votuporanga. Hoje, o Governo Federal anuncia se a emenda de João Dado, no valor de R$ 1 milhão, destinada ao início das obras, será liberada.
Orçado em mais de R$ 7 milhões, o investimento consiste no prolongamento da avenida República do Líbano, que terá uma passagem inferior à ferrovia na direção do aeroporto local, bem como a construção de uma passagem superior em uma rodovia vicinal. A obra deve se estender por dez meses.
“Durante a reunião com o ministro, encontramos alguns obstáculos, mas surgiu uma alternativa. Vamos saber amanhã (hoje), se o governo vai empenhar a emenda para início das obras e, depois, vamos verificar se o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) consegue fazer a licitação por meio de pregão ainda até o final deste ano”, contou Dado.
Depois da audiência com o ministro, o deputado foi direto à Casa Civil, na Secretaria de Relações Institucionais, e há a promessa do empenho do recurso para hoje. Ele acredita que, com a liberação, o DNIT consiga fazer a concorrência, porque o projeto da obra já está pronto.
João Dado destaca que é preciso ordenar o tráfego no perímetro urbano das cidades para reduzir riscos de acidentes, congestionamentos e descarrilamentos que possam ser causados por falhas na linha férrea, como o acontecido em São José do Rio Preto no final de novembro.
Com relação à cidade de Rio Preto, ele afirmou também que irá cobrar soluções urgentes para que o problema seja resolvido. “Infelizmente, lidamos com uma tragédia. É preciso que todos os políticos da região, desde prefeitos, deputados estaduais e federais unam forças para retirar os trilhos do perímetro urbano”, argumenta.