Operação é para desarticular esquema de venda de uma loteria ilegal, criada pra arrecadar dinheiro para uma organização criminosa que age dentro e fora dos presídios paulistas.
Homem foi preso em Penápolis na manhã desta quinta-feira — Foto: Divulgação/Polícia Civil
A Operação Black Jack, deflagrada pela Polícia Civil de Presidente Venceslau (SP), prendeu quatro pessoas na região noroeste paulista na manhã desta quinta-feira (3).
A operação tem como objetivo desarticular um esquema de venda de uma loteria ilegal, criada pra arrecadar dinheiro para uma organização criminosa que age dentro e fora dos presídios paulistas.
Na região foram expedidos mandados em Penápolis, Valparaíso, Birigui, Mirandópolis e Pereira Barreto (SP). Duas pessoas foram presas em Penápolis e três mandados de busca e apreensão foram expedidos. Uma pessoa foi presa em Mirandópolis. Em Pereira Barreto, uma pessoa também foi presa. Em Valparaíso os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão e em Birigui, dois mandados de busca e apreensão.
Além das cinco cidades do noroeste paulista, mandados foram expedidos em Caiuá, Pacaembú, Tupi Paulista, Martinópolis, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Santo Anastácio e Candido Mota (SP).
As prisões e buscas estão relacionadas à investigação da estrutura, de mais de três meses, que teve como ponto de partida a identificação de um indivíduo, morador de Presidente Venceslau, cuja atuação está vinculada à organização criminosa no exercício da função de controle e distribuição de números de loteria ilegal denominada “Rifa” ou “RF”.
Segundo estimativa da polícia, a cada extração da loteria ilegal, que acontecia a cada dois meses, eram arrecadados proximamente R$ 2,4 milhões pelo esquema criminoso.