Fabiane Paiva Buchalla foi atingida pela estrutura e não resistiu aos ferimentos. Defesa Civil fez vistoria no aeroporto de Araçatuba e interditou dois hangares.
Polícia Civil investiga queda do hangar particular em Araçatuba
O hangar particular que desabou e matou uma mulher de 49 anos no aeroporto Dario Gurita, em Araçatuba (SP), estava com o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros em dia, segundo informou a Defesa Civil.
De acordo com conhecidos da vítima, Fabiane Paiva Buchalla estava com o marido e o sogro no hangar particular da família para se despedir de amigos que embarcariam para outra cidade na tarde de segunda-feira (16).Assim que o avião decolou, os três tentaram se abrigar para fugir de uma forte ventania que atingiu o município, mas uma parede desabou e atingiu Fabiane.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, ela foi socorrida e levada para a Santa Casa de Araçatuba com parada cardiorrespiratória, mas não resistiu aos ferimentos. O corpo dela foi velado e enterrado na terça-feira (17) em um cemitério particular de Araçatuba.
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Araçatuba vai abrir inquérito para ouvir testemunhas e apurar a morte e a queda do hangar.
Vistoria
Equipes da Defesa Civil estiveram no aeroporto para realizar uma vistoria na manhã de terça-feira (18). Eles tiraram fotos dos estragos e optaram por interditar dois hangares.
“Foi um vento muito forte, passou de 100 km/h. Por ser o primeiro hangar, ele recebeu praticamente toda a força do vento, pois não tinha nada para segurar”, afirma Sandro.
O laudo feito pela Defesa Civil deve ficar pronto em três dias. Nele, estará estabelecido o que os donos dos dois hangares interditados devem fazer para que voltem a funcionar.
Depois que todas adequações forem feitas, a Defesa Civil fará uma nova vistoria para avaliar a situação, podendo liberar o funcionamento ou não.