Maioria das vítimas teve alta nesta quinta-feira (19); outras seis continuam internadas. Veículo tombou e caiu em ribanceira na rodovia Marechal Rondon em Mirandópolis (SP).
Ônibus saiu da pista e tombou em uma ribanceira em Mirandópolis (SP) — Foto: César Culiche/TV TEM
Nove vítimas do acidente envolvendo o ônibus de sacoleiros que tombou e caiu de uma ribanceira de dez metros de altura receberam alta hospitalar, segundo informou a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
O acidente aconteceu na rodovia Marechal Rondon, em Mirandópolis (SP), na madrugada de quarta-feira (18). Duas mulheres morreram e outros 15 passageiros precisaram ser socorridos.Ainda de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, todas as vítimas foram levadas para o Hospital Estadual Doutor Oswaldo Brandi Faria, em Mirandópolis.
Cinco permanecem em observação e uma está internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Duas mortes
Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), o ônibus saiu da capital paulista e seguia para Três Lagoas (MS) transportando 35 pessoas de cidades da região noroeste paulista e do Mato Grosso do Sul.
Depois de deixar alguns passageiros em Mirandópolis, o motorista perdeu o controle da direção e o veículo caiu em uma ribanceira, localizada em uma das alças que dão acesso ao município. À polícia ele disse que não sabia sobre a curva.
“O motorista havia acabado de assumir a direção do veículo. Então, provavelmente, o sono e o cansaço serão descartados. É possível que ele estivesse com a velocidade um pouco acima do permitida para o local. Entretanto, isso será analisado e investigado”, afirma o tenente da Polícia Rodoviária Estadual, Dias dos Santos.
Ainda segundo a PRE, 18 pessoas estavam dentro do ônibus no momento em que o acidente aconteceu. Além das duas mortes, 15 pessoas ficaram feridas, sendo quatro delas em estado grave.
As mulheres que morreram foram identificadas como Jandira Amadio de Souza, 72 anos, que morava em Guaraçaí e Fernanda Araújo Brito, 22 anos, de Andradina (SP).
Os corpos ficaram presos no ônibus e foram retirados cinco horas depois do acidente com a ajuda de uma máquina e de guincho da concessionária que administra a rodovia. Uma das sobreviventes relatou ter vivido momentos de desespero.